My Nightmare - tom Kaulitz

are you real.

Eu não sabia oque estava sentindo naquela hora olhando o garoto que aos poucos se levantava do chão enquanto eu nem ao menos sabia me mexer. A sensação gloriosa e ao mesmo tempo assustadora agora estava fazendo sentido agora.

Com um piscar de olhos o garoto já estava na minha frente e senti suas mãos em minha pele e tive certeza que ele era real, ele não conseguia tirar os olhos de mim naquela hora e nem eu dos dele.

"Garota, como isso é possível?" O mesmo acariciava minhas bochechas "você é real." Foi a única coisa que consegui dizer "você estava morta!" Ele disse e vejo uma lágrima descer dos olhos do mesmo e a limpei com um de meus dedos aproveitando para acariciar o garoto.

"Bill?" Ouço a voz de georg se aproximando "você está vivo, porra." Observei Bill aparecer chorando em nossa frente "oque diabos é isso?" Georg paralisou no mesmo lugar "irmãozinho." Tom disse antes de abraçar o mesmo fortemente e encarei georg que também estava me encarando inconformado com a situação, mas foi surpreendido com um abraço de tom.

"Mamãe, papai disse que você estava nas nuvens, como desceu?" Senti mya me puxar "oh- filha." Eu disse desabando enquanto pegava a mesma pelos os braços "eu estava com saudades de você, mamãe." A garotinha disse se envolvendo no meu pescoço "você nem imagina oque estava me sentindo nesses últimos anos." Eu dizia sem controle de minhas lágrimas "pegaram o culpado?" Celine parou no mesmo lugar com a mesma expressão de georg a minutos atrás "oi idiota." Tom encarou a garota "você está brincando comigo?!" A garota disse indo abraçar o mesmo desacreditada.

"Mya! Você nem imagina o quanto eu rodei atrás de você, pequena." Bill veio até mim ao ver a garota em meus braços "como chegou aqui?" Eu perguntei olhando o garoto "longa história que você provavelmente vai querer ouvir." O mesmo disse tirando a garota de meus braços e rapidamente a enchendo de beijinhos e abraços confortáveis e assim celine também fez. Ver a felicidade da garotinha de novo era como um antidepressivo, aquilo me deixou feliz pra caralho, a sensação de alívio e de conforto era tão incrível que simplesmente eu não teria como explicar sem ser com diversos palavrões.

"Pelo visto temos muito a conversar." Tom se aproximou de mim novamente numa naturalidade incrível.

Por algum motivo o mesmo achou que eu estava morta e assim como eu também, mas isso não importa agora.

"É tão bom ver seu rosto, realmente temos muito a conversar e quando digo muito, não é pouco." Eu disse observando cada detalhe do garoto agora, pois ele estava um pouco diferente, mas maduro eu diria.

"Você sequestrou a mya, matou pedro..." Celine se aproximou "onde está a ruiva?" Tom perguntou "levaram ela pro hospital, mas acho que ela não escapa." Celine respondeu sua pergunta "você atirou na cloeh." Eu me virei pro mesmo novamente "a policial? Eu realmente não sabia, preciso pedir desculpas." O mesmo disse arrependido "como vocês vieram aqui?" O garoto perguntou "não vamos fazer perguntas agora, vamos pra casa." Eu disse "concordo, conversamos em casa." Bill disse "vocês estão aqui em tóquio?" Tom questionou confuso "sim, na nossa antiga casa." O mesmo respondeu "agora vamos." Eu disse envolvendo um de meus braços no braço do garoto assim o puxando.

Eu sentia que iríamos aproveitar melhor em casa do que aqui  neste buraco sem fim, foi tudo tão inesperado que eu realmente não conseguir raciocinar tudo tão rápido assim, ele realmente estava do meu lado, do meu ladinho me acariciando e me fazendo de novo me sentir única, isso era incrível. Por mais que seja estranho, eu estava tão feliz em sentir isso de novo e também ver que agora poderíamos ser felizes pra sempre, em família.

Tom kaulitz chegou na minha vida de uma forma brutal, mas com tempo isso foi se tornando o contrário e quando mal imaginávamos eu já estava grávida, realmente tudo foi rápido, mas consegui aprender muito nesses últimos anos e acredito que ele também. Porém, eu queria mudar esse roteiro da minha vida, seguir uma vida mais tranquila e longe de problemas e principalmente ao lado dos dois e de todos que estavam ao nosso redor.