4 anos depois..
Era uma sensação extremamente confortável e horrível saindo daquele buraco sem fim mais conhecido como: cela. Pois tenho certeza que esses quatro anos foram de pura tortura na minha vida.
Me olhei um pouco no espelho quebrado pequeno que havia na parede de uma das celas e me vi como outra pessoa. Estava toda desarrumada, pálida e morta, mas nem ao menos liguei para isso, pois oque realmente importa agora é que quero ver pedro morto, dessa vez eu quero ter a certeza que ele estará mesmo.
Farei da vida dele um inferno por ter acabado com a minha vida, por mais que eu não me reconhecesse mais por conta do meu desejo de vingança, eu quero ter certeza que ele irá se arrepender de tudo que cometeu, independentemente oque aconteça comigo depois disso.
Minha filha está nas mãos daquele homem a quatro anos, não sei nem oque se passa na cabeça daquela pequena por ter que ficar longe de mim e olhe lá oque ele tenha feito com ela, mas ele irá se arrepender.
"Você é muito bonita pra estar cometendo crimes, espero não vê-la mais aqui." A policial dizia enquanto tirava minhas algemas "tome bastante cuidado nas ruas, pedro realmente organizou seu mandado de prisão." A mesma disse um pouco preocupada "quem é pra ter cuidado é ele." Digo "acredito em você, espero que encontre sua filha." A mesma me acariciava "obrigada." Eu disse seca e sem nenhuma expressão pra mesma "cloeh??" Um policial chamou a atenção da mesma "tenho que ir." Ela disse e por último saiu do meu lado, me deixando sozinha naquela rua deserta, sem nenhuma ser vivo.
"Você realmente não quer minha ajuda né?" A policial apareceu novamente insistindo no mesmo assunto de ir atrás de mya "agradeço sua preocupação, mas não." Digo por fim e ela sorriu e pude sentir que ela ainda estava preocupada, mas ignorei esse fato e caminhei aquela rua indo até um ponto de ônibus mais próximo para ir a minha casa.
[...]
Após chegar em casa pude sentir o vazio dela, sem minha filha principalmente; me senti completamente culpada denovo, mas não arrependo de ter feito nada. Porém o único problema é que perdi pessoas que eu mais amava em troca disso.
"Estou exausta." Eu disse ligando as luzes da casa e ao mesmo tempo retirando os sapatos e imediatamente caminhando pela a casa até reparar em algo em cima da bancada da cozinha,que inclusive estava do mesmo jeito que sair.
Os utensílios que eu havia usado para fazer as panquecas chamou mais a minha atenção, pois lembrei do sorriso da mesma enquanto pulava pela a sala, contente pelo o fato de eu estar fazendo panquecas depois de anos; aquilo realmente me doeu. Porém voltei a prestar atenção em um envelope na cor de marfim, parecia recente inclusive e então fui até o mesmo e o peguei já o abrindo sem hesitar.
"Sua filha está comigo penelope, está em boas mãos." Era oque dizia no envelope e rapidamente rasguei o mesmo "nunca ela estará segura nos seus braços, pedro." Eu disse com a fúria em minha fala e por conta da raiva acabei jogando uma jarra de vidro no chão "porra!!" Eu gritei furiosa "sr.scott?" Ouço uma voz familiar, era a ruiva, a que estava com tom naquele dia! Oque ela estava fazendo aqui?
[...]
"Eu sei que é difícil de compreender, mas você tem que vir comigo!" A ruiva insistiu outra vez "nunca irei confiar em você, você transou com meu namorado! Você realmente acha que irei confiar em você?" Eu encarei a mesma "porra, vocês nem estavam juntos naquela época!" Ela gritou "mas-" ela me interrompeu "isso é passado, você vem ou não? Última chance!" A mesma se aproximou de mim "bill não estaria do seu lado." Eu disse "uhh- querida, você nem imagina o surto que eu tive já sabendo que você reagiria assim quando eu viesse." A mesma se sentou do meu lado "vamos, iremos recuperar sua filha, por favor." A garota me acariciava "bill vai ajudar." A mesma me encarou "não sei, eu estou com medo." Eu disse "olhe, ayumi e celine estão morrendo de saudades e inclusive estão dispostas a fazer picadinhos de pedro." A mesma disse e pude ter certeza que ela estava dizendo a verdade "e com certeza eu irei ajudar também, pode confiar em mim." Ela continuou a falar e eu assenti me levantando e logo vi a mesma sorrir aliviada.
"Como sabia que eu iria sair hoje?" Eu perguntei me referindo a cadeia "nós temos informantes, penelope." Ela piscou para mim e rapidamente agarrou minha mão "só pra deixar bem claro, não quero ser sua amiga." Eu disse ainda um pouco chateada com a garota "veremos." Ela sorriu e me puxou para o lado de fora "minhas roupas? E minha casa?" Eu questionei encarando a garota "bill já havia planejado isso, ele prometeu fazer você se adaptar e imediatamente estaria organizando tudo para encontrar mya.." a garota disse e logo respirou fundo porque havia falado rápido demais "então em questão de roupas, seu guarda-roupas estão cheios. Agora sua casa, você já passou quatro anos fora dela, então não fará diferença basicamente." A garota disse me puxando até um carro e assim finalmente entrando no mesmo, mas rapidamente me encarou novamente "fique tranquila, iremos fazer tudo na cautela para que não tenhamos que perder alguém novamente." Ela disse sendo totalmente sincera, isso era nítido em seu olhar "assim espero." Eu disse um pouco aliviada.
[...]
Já era o dia seguinte e fiquei um pouco surpresa pelo o simples fato de estarmos em tóquio, onde eu estava planejando morar com minha filha, mas infelizmente acabou saindo totalmente de meus planos.
"Finalmente em terra firme." A garota se levantou do assento e percebeu que eu estava cabisbaixa "eu sei que você tem memórias até horripilante aqui, mas infelizmente é onde sua filha está." A garota disse "como você sabe disso?" Eu perguntei com os olhos lacrimejando "bill fez uma busca e descobriu que pedro está acomodado nessa região, não sabemos onde, mas está por aqui." Ela explicou e eu assenti levantando de meu assento.
Sairmos do avião e rapidamente caminhando para o lado de fora "é ela." Eu ouvia uns sussurros do meu lado "sim é ela!" Eu vi uma pequena japonesa parecida com lua me encarando como se tivesse surpresa "ignore, elas sabem que você já só não namorou como também teve uma filha com tom kaulitz." A ruiva disse enquanto eu encarava as garotas "você matou ele, não foi?" Outra menina se aproximou de mim "nunca faria isso com ele." Eu disse inocentemente "você realmente o amava, né?" Outra garota se aproximou e eu apenas assenti já sentindo um vazio me invadir novamente "eu sinto muito, nós acreditamos em você, menos ela." A garota disse se referindo a garota ao lado "temos que ir." A ruiva parecia preocupada com a minha reação "sinto muito, você parece ser uma garota muito legal." A japonesa sorria com os olhos gentilmente e me acariciou em forma de despedida e saiu junto com a garota que não tirou os olhos de mim, mas dessa vez estava dolorosos.
"Vamos?" A ruiva perguntou e eu assenti seguindo a mesma até um táxi, acabei dormindo durante o trajeto então nem ao menos tive noção do tempo.
[...]
*continuidade no próximo capítulo.
Começo é sempre uma explicação na verdade né? Enfim, o próximo capítulo me fez chorar muito.
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My Nightmare - tom Kaulitz
FanfictionEla e sua amiga acabaram de passar por um momento difícil na vida delas e se mudaram urgentemente para tóquio em busca de um recomeço, mas mal sabia elas onde elas iriam se meter, desde do dia da mudança a vida das duas amigas mudou por completo, mu...