I never felt so alone

667 62 8
                                    

Minha cabeça doía, eu sentia dores no corpo todo eu estava num estado de decomposição eu diria, consegui pelo menos abrir os olhos e pelo que eu estava vendo eu estava em uma espécie de sala muito apertada e escura, uma coisa eu tinha certeza, Emília não estava presente.

"Tem alguém aí? Por favor pare com isso" digo não conseguindo controlar as lágrimas, eu estava entrando em uma crise de pânico, meu coração pulava que parecia que estava prestes a explodir, minha respiração estava descontrolada e agora eu estava com medo, um medo inexplicável. Eu não sabia oque eles seriam capazes de fazer, eles machucaram Emília de uma forma que eu nunca tinha visto, eu me sinto culpada por ter trago ela até aquela festa, será que ela está bem? Eu estou muito preocupada.

"Está acordada que bom" ouço a voz do garoto das tranças pretas atrás de mim, eu acabei pulando da cama por conta do susto, o garoto acendeu as luzes e me encarou da cadeira que o mesmo estava sentado, "deixei as luzes apagadas para que você dormisse bem" o garoto continuou sua fala, "onde está Emília? Ela está bem? Não a machucaram denovo né?" Corro até o mesmo e me agacho em sua frente, "meu bem você acabou de acordar" o garoto tirou as minhas mechas de cabelos os levando até minhas orelhas, "não quero saber, por favor me fale." apoio minhas mãos em seus joelhos, "ela está no quarto ao lado." o mesmo se levantou

"Ela está bem?" Me levanto, "acho que sim" ele falou.

Fiquei confusa, parecia que ele não podia dizer mas algo o impedia, não sei oque exatamente seria.

"Sua cópia- irmão quer dizer, ele vai me machucar também?" Chego em sua frente e o mesmo me encarou, "cala a boca porra" o garoto gritou fazendo eu me assustar, me afastei do mesmo e o garoto me encarou novamente mas engoliu seco e saiu do cômodo deixando a porta aberta.

Por estar curiosa eu sai do quarto e de cara já vi algumas pessoas que pareciam estar de segurança, as mesma estavam com armas extremamente grandes isso me assustou.

Ok eu preciso conhecer essa merda, se for uma casa melhor ainda, vou tirar Emília e eu dessa merda pra ontem.

"Sr.penelope por aqui" um dos guardas me agarrou e me puxou, tentei me soltar mais o homem era forte o suficiente, ele me levou para uma cozinha, lá eu avistei Emília ela estava chorando e aquele nojento do bill estava ao seu lado forçando a garota fazer algo, "penelope me ajude" a garota gritou ao me ver, "eu não mereço isso." a garota continuou sua fala.

Eu sei que você não merece.

Logo todos que estavam na cozinha inclusive bill e Tom se viraram para  ver minha pessoa, "me perdoa Emília." digo, "eu te perdoo sim, eu te amo muito." a garota fala.
"Emília meu bem, qual a parte que você não entendeu de permanecer calada?" Bill se pronunciou e garota abaixou sua cabeça, não quero nem pensar sobre oque ele fez com ela depois de ontem, "venha penelope" tom chamou minha atenção e fui até o mesmo

Por mais que ele fosse perigoso ele parecia ser calmo, será que bill que comanda tudo isso? Pois o irmão dele parece ser totalmente diferente dele, eu acho.

Me sentei ao seu lado mas logo me assusto com o estralo que eu escutei, ao levantar a cabeça vi que bill havia dado um tapa na cara de Emília, me segurei por um momento, tentei  me acalmar ao ver aquela cena que agarrei a mão de tom, o garoto me encarou confuso mas deixou minha mão permanecer na sua.

"Bill.." o garoto chamou a atenção de seu irmão, "precisamos conversar" o garoto disse por fim, bill concordou e se levantou tom passou por mim deixando um beijo molhado em minha testa, "queria estar no seu lugar" foi a primeira coisa que Emília falou ao fungar seu nariz, "nem tudo é flor que se cheire" digo me levantando indo até a mesma, "verdade" a garota falou abaixando a cabeça, abracei a garota em forma de conforto acariciando seus cabelos.

"Onde estamos?" A mesma perguntou baixo, "eu não sei, vou dar um jeito de nos tirar daqui" digo, "espero que dê certo, tome cuidado mesmo assim" a garota disse, "temos que manter a calma, tentar pelo menos" digo e ela concorda.

"Vão tomar o café ou não?" A moça perguntou, "sim claro." Digo me sentando ao lado de Emília e a moça despejou o café na xícara branca e adicionou alguns biscoitos salgados e bolo ao nosso lado.

•tom pov;

Eu não sou de agir dessa forma, nenhuma mulher me deixa fraco desse jeito, esse não é meu trabalho eu quero vingança! Tudo estava indo de acordo com o plano, mas penelope atrapalhou tudo, nós queremos Emília.

"Estou me sentindo estranho" digo para o meu irmão que havia acabado de se sentar em minha frente, "você tem que parar de ser sentimental, porra a penelope não é nada, faz oque quiser com ela." bill falou, por mais que eu tenha concordado com isso, eu não quero machucar nenhum inocente, mas se depender de bill...

Ele sabe como me influenciar, e me controlar.

Penelope nem sabe com quem andou de verdade, Emília vai fazer a vida dela um inferno, como fez com a da gente, isso deixou bill e eu enfurecidos, mas mal sabia com quem ela estava prestes a se meter, tentar assassinato com nossa família ultrapassou os limites, Emília é um ser humano totalmente perturbado, eu sei que nós somos, na verdade muito mais que perturbados. As provas estão nos noticiários e nas delegacias da região, mas ninguém consegue nos parar somos mais fortes que imaginam, tomamos conta de tudo aqui, lavagem de dinheiro, drogas etc.

Amanhã inclusive as encomendas vão chegar no aeroporto, ainda estamos tentando planejar em como levar as garotas para que não aja um equívoco.

*continuidade no próximo capítulo.

As coisas aos poucos vão se esclarecendo não é mesmo?
Bjs.

My Nightmare - tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora