no return, no life probably. ³

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Part 3.

Ele realmente estava sem condições nenhuma, acompanhado com duas muletas para facilitar seus passos, dessa vez ele percebeu minha fúria passando pelos meus olhos, com certeza estava assustado.

"Bom vê-lo novamente." Digo entrando na sala do mesmo, eu realmente estava fora de mim nesse momento, ele acabou avistando os meninos entrando em sua sala logo atrás de mim, "Andrey.." o homem parecia pasmo com sua presença, "meu querido, lembra de mim?" O irmão de andrey deu um aperto de mão no mesmo com sarcasticamente, "eu não atirei em sua mãe penelope." Ele dizia nervoso, "pretendia?" Tom questionou o mesmo já irritado, "vocês não podem me matar!!" O homem gritou ecoando o cômodo, "essa é sua família?" Pergunto pro mesmo, "por favor, não os machuque." Ele choramingava, "descobrimos seu ponto fraco.." Tom disse impaciente, "não precisa fazer isso." Digo sussurrando pro mesmo enquanto acariciava seu braço, por mais que ele tenha feito algo terrível, machucar mais pessoas inocentes só iria piorar a situação, pelo menos eu tive consciência sobre isso.

"Penelope, eu posso implorar de joelhos!" O homem tentou me agarrar mas tom o encarou com um olhar inexplicável que fez o mesmo se afastar, "isso seria vergonhoso demais." Pensei alto, "digo e repito, vocês não podem me matar." O homem disse com arrogância e confiança, "oque nos impede de fazer isso?" Andrey perguntou, "ele virá atrás de vocês." O rapaz encarou todos em volta da sala, "Já chega de mentiras." Tom pegou seu revólver e apontou na direção do mesmo, tentei acalmar tom que logo abaixou a arma e voltei a encarar vincenzo, "ele quem?" Questionei confusa, "não caiam nas conversas desse homem!" O irmão de andrey disse também irritado, "deixe ele falar." Digo impaciente com aquele situação.

Claro, eu tinha que ter certeza que eu não iria colocar nenhum de nós em perigo.

"Não posso passar informações sobre isso." O homem disse me encarando, "então é uma mentira!" Digo, "você é igual sua mãe, determinada e passa confiança à quem estiver ao seu lado." O homem começou a dizer coisas aleatórias sobre minha mãe, "mas tem mais uma coisa que você lembra ela..." ele deu uma pausa dramática, "uma puta, que quer ser melhor que todo mundo, isso não vai te levar à lugar nenhum." Ele cuspiu na minha cara, "cala sua boca, ela nunca foi assim!" Grito pro mesmo irritada, "sim, ela foi sim! Ela era uma vadia incompetente, tentou me beijar você acredita? Logo eu que sou um homem comprometido.." ele dizia sem ao menos pensar, não consigo nem imaginar oque ele fez com ela antes dele colocar ela como uma refém.

"Seu nojento!" Digo entre os soluços, agarrei o revólver que estava na mão de tom e apontei em sua direção, "vai se arrepender após apertar esse gatilho." Ele me encarou, "assim como você vai se arrepender de tocá-la." Digo confiante, "sinto vergonha de seus filhos sr.cassano, que belo exemplo de pai você é, um escroto nojento, aproveitador de mulheres!" Grito pro mesmo, eu não sabia oque estava sentindo naquela hora, mesmo chorando eu estava completamente com raiva daquela situação, "espero que queime no inferno." Digo, "espero você lá também." Ele diz sarcástico, "chega!" Tom disse ao acertar em cheio a cara do mesmo que caiu no chão por conta da força dos punhos do garoto que estava ao meu lado.

Os garotos começaram a agredir o homem que estava deitado no chão, eu estava sem reação com tudo aquilo, eu não sabia oque realmente fazer então comecei a vasculhar a sala do mesmo que gemia pedindo por ajuda, mas era impossível alguém escutar.

"Sr.penelope como vão as coisas aí dentro?" Ouço um dos rapazes que estava do lado de fora me perguntar pelo mini rádio comunicador, "por aqui tudo tranquilo." Digo e ouço a risada baixa do mesmo, "que bom, por aqui nenhuma movimentação estranha." O rapaz disse, "qualquer imprevisto, mandem notícias!" Digo e o mesmo concordou.

Achei umas pastas e coloquei todas elas em uma bolsa que estava ao lado do laptop que provavelmente era dele, acabei achando outra foto de uma possível familia dele, uma mulher alta ruiva segurava dois bebês nos braço, ela parecia familiar para mim, não sei dizer o certo, sai dos meus pensamentos e coloquei a foto dentro da bolsa, na hora eu nem tinha percebido que eu tinha feito isso.

"Oque está fazendo?" Tom chegou do meu lado pegando o revólver que estava sobre minhas coxas nuas, eu estava tão fora de mim que acabei sentindo um arrepio quando o mesmo tocou em minha pele, outra vez sair de meus pensamentos e encarei o mesmo colocando um silenciador, "podem ser importantes." Digo e ele sorrir, parecia satisfeito, não sei muito bem oque ele queria dizer, "por favor não façam isso comigo, ele vai vir atrás de vocês, irá fazer a vida de vocês o próprio inferno!" O rapaz dizia desesperado, "quer fazer as honras?" Tom questionou e eu concordei sem pensar duas vezes, me levantei daquela cadeira e tom agarrou minha cintura me levando até o rapaz que estava completamente inconsciente e coberto por machucados, direcionei a arma em sua cabeça pra acertar uma área fatal.

Naquele momento eu pensei que eu fosse um monstro, mas não, eu queria que ele sentisse a mesma dor que minha mãe sentiu.

Antes de acertar sua cabeça em cheio ele me encarou assustado com minha atitude, confesso que eu também estava pasma com a minha ação.

"Boa menina.." Tom me acariciou e os meninos ainda estavam encarando o garoto deitado no chão, "você fez o certo!" Bill disse e todos concordavam me encarando.

Mas algo estava estranho, minha visão estava escurecendo e tudo em minha volta estava se mexendo, minha pressão estava caindo.

"Penelope?" Tom me encarou preocupado, só consegui ver o mesmo me agarrando quando eu estava prestes a cair no chão, meus olhos se fechou e pude ter certeza que eu desmaiei, "penelope por favor, acorde." Ouço a voz de tom abafada.

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Perdão pela demora.









My Nightmare - tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora