she died, so did he!²

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Já era em torno de 4am, mas já estava óbvio que a cirurgia já havia terminado, mesmo assim tentei permanecer calma pois a ansiedade estava cada vez aumentando.

Tom estava dormindo pois parecia um pouco cansado, agora era apenas esperar por notícias.

"Você é penelope Scott?" Uma moça veio até mim, apenas assenti pra mesma que suspirou fundo, "preciso que venha até o consultório do dr.criston!" Ela diz um pouco impaciente, "tudo bem." Digo e tento acordar tom, mas falhou.

"Não é necessário levá-lo junto." A moça diz e novamente assenti e me levantei para seguir a mesma.

[...]

Entrei naquele consultório e avistei o mesmo doutor que havia vindo na madrugada.

"Você é filha dela não é mesmo?" O mesmo perguntou, "claro.." digo enquanto me sento em sua frente, "oque sua mãe significa pra você?" Ele questionou forçando um sorriso, "doutor, oque houve?" Pergunto confusa, "me conte, oque ela significa pra você?" O mesmo perguntou com mais firmeza, "ela é mais que uma mãe pra mim, sempre foi companheira, carinhosa, não tem palavras o suficiente para descrevê-la." Digo um pouco confusa, "muito bem, teve alguns problemas na infância? Traumas?" O homem questionou novamente, "você pode por favor parar com essas perguntas?" Pergunto irritada com aquela situação, "preciso que responda!" Ele diz calmo, "meu pai, ele foi o único problema ou trauma na minha vida." Digo, "você pode nos informar qual a causa desse trauma?" Ele perguntou outra vez, "já chega, me conte logo ou será pior." Digo já consciente.

"Sua mãe teve uma  hemorragia interna, pulso dela estava fraco demais, assim como também ela tava tendo suores abundantes, que nesse caso era para ter levado ela um pouco mais cedo pro hospital, sinto muito sr.penelope." O rapaz fala com um certo desconforto.

Naquela hora eu não sabia qual reação ter, então me levantei e sair do consultório e fui até a recepção que logo avistei tom sentado brincando com os dedos, me aproximei mais do garoto que logo levantou o queixo para me olhar, não sei oque meus olhos diziam naquela hora, mas ele se levantou e me abraçou fortemente e acabei deixando minhas lágrimas caírem.

"Sinto muito.." ele dizia em um sussurro, "ela não merece isso.." digo entre os soluços, "eu sei que não!" Ele diz com firmeza, "onde está vincenzo?" Pergunto e vejo a expressão do mesmo mudar, "como assim?" Ele questionou confuso, "ele ainda está vivo?" Pergunto um pouco mais séria, "com os tiros que ele levou, provavelmente." Ele diz com certa sabedoria.

"Quero que você faça um favor pra mim." Digo firme enquanto o encaro...

-continuidade no próximo capítulo.

My Nightmare - tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora