I did it for everything, especially for the two of them.

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Flashback on

Já estava tarde da noite e eu percebi que passei muito tempo naquele hospital, eu havia acordado naquela hora sem nem ao menos saber como e encarei a minha volta, percebi que ainda estava naquela cama e ouço barulhos vindo daquele aparelho que provavelmente passou um bom tempo em uma linha reta, mas agora estava normal e não sei como.

Não pensei duas vezes em tirar todas aquelas agulhas dos meus braços que estavam doloridos e rapidamente me levanto sentindo uma dor insuportável vindo do meu corpo inteiro, principalmente de meu peito. Onde aquele desgraçado havia me acertado com seu canivete.

Eu parecia tão consciente, ou pelos era oque eu achava antes de começar a caminhar pelo o hospital. Aquela dor era insuportável, como se ele estivesse ainda em cima de mim. Porém fui tirado de meus pensamentos após ver que uma das televisões estava ligada passando em um noticiário.

Era a notícia sobre minha morte, vários repórteres aguardando para fazer suas reportagens do lado de fora a umas horas atrás e de repente a uma das câmeras se fixaram em penelope, ela estava jogada no chão chorando.

Não só a dor do corpo agora, mas agora a dor de vê-la daquele jeito me fez sentir um grande aperto no peito, eu queria simplesmente voltar para seus braços agora.

Flashback off

Aquele flashback voltou novamente a me atormenta, mas acordar no hospital após ser declarado morto é estranho pra caralho. Porém eu jamais pensei que eu estaria aqui, escondido e esperando a minha isca aparecer a qualquer momento, ela provavelmente já sabe que eu estou atrás dela.

Ela matou penelope e pedro a ajudou nisso, mas pedro e seus homens já tiveram oque mereciam agora só faltava ela, aquela vadia ruiva que só tinha inveja da minha garota e apenas queria roubar o lugar da mesma.

Eu lembro exatamente sua cara de prazer quando pedro abriu a boca pra falar que não adiantava mais mesmo se eu tivesse com mya em meus braços, cada palavra do mesmo sobre ter matado a garota e dizendo que todos ajudaram de uma forma totalmente justa foi extremamente perturbador. Naquela hora eu ao menos tive tempo de reagir e apenas disparei nele, mas ela escapou e ainda se aproximou de meu irmão.

Eu não poderia simplesmente aparecer lá e dizer que estou vivo, ou poderia, mas preferi manter isso em um grande sigilo até acabar com isso e finalmente poder chorar ao lado de meu irmão pela a morte de minha amada.

Por mais que eu estivesse com um pedaço seu que era a mya, ela iria fazer uma saudade dolorosa e olhar para a garotinha me trazia um conforto e ao mesmo tempo uma dor, mas prometi a mim mesmo que eu iria cuidar da pequena da forma que eu achasse que penelope queria.

"Papai!!" Ouço a garota correndo até mim fazendo eu sair de meus pensamentos "oi pequena." Eu disse pegando a mesma pelo o braço e fazendo um leve carinho em seu rosto "sonhei com a mamãe." Ela disse toda sorridente "sério? Como foi o sonho?" Perguntei com uma voz dolorosa "ela estava fazendo panquecas para mim, fiquei muito feliz." A garota disse enquanto me olhava com seus olhinhos brilhando "você quer panquecas?" Perguntei "você não sabe cozinhar papai, só a mamãe." A garotinha disse rindo "posso tentar fazer igual a da mamãe." Eu sugiro e a mesma assentiu "mas você vai me ajudar!" Eu disse e a garota se animou rapidamente.

[...]

Já estava na cozinha ao lado da minha filha que estava em cima de uma mesinha para a mesma ficar na mesma altura que a minha enquanto mais atrapalhava do que ajudava na hora de fazer as panquecas, mas vê-la feliz foi muito contagiante e nem liguei para isso na hora.

"Eu amo panquecas." A garotinha disse enquanto colocava os ingredientes em cima da bancada "era a comida preferida da mamãe também?" Perguntei "não, parecia que não." Mya disse pensativa e só ali percebi o quão crescida a garotinha estava, sua inteligência e até a forma de falar eram exatamente iguais a de penelope. Acredito que a mesma tenha a dado uma educação digna nesses últimos dois anos antes de partir.

"A mamãe sempre falava sobre você antes de dormir." Mya me tirou dos pensamentos novamente "oque ela falava?" Perguntei curioso e contente ao saber disso "ela sempre falava que te amava muitão e que faria de tudo para ver nossa família unida e sem nenhum homem atrás de nós." A mesma disse cabisbaixa "ela te contou sobre pedro?" Perguntei para a mesma "mesmo que ela não tenha contado eu tenho certeza que o tio era mau, se não você não teria apertado aquele brinquedo para matar ele, papai." A garota disse agora me encarando.

Infelizmente eu não tive escolha em não atirar nele e nela naquela hora, só depois tive noção que tinha feito aquilo na frente da pequena que ficou duas noites sem dormir por conta do susto que havia tomado.

"Bom, vamos terminar as panque-" eu disse mas ouço um barulho vindo da frente da casa onde estávamos escondidos, "eles vieram para se vingar?" Mya disse com os olhos cheios de lágrimas agora "fique calma, vou verificar." Eu disse colocanda a garotinha no armário da cozinha "não saia daqui, pra nada!" Eu disse me levantando "papai." A garotinha me chamou "não mate ninguém, tá bom?" ela disse choramingando "tudo bem, tentarei não fazer isso." Eu disse fechando o armaria e logo em seguida pegando o revólver.

Não queria fazer o contrário que minha filha queria, mas se caso fosse alguém realmente querendo vingança eu iria disparar sem pensar duas vezes.

[...]

Penelope Scott pov;

Ja estava de manhã e eu já a caminho ao local onde a policial havia pedido para me encontrar. Georg não voltou para a casa e então decidi vir atrás da mesma, pois acredito que realmente seja algo importante.

A essa altura bill ja sabe oque está acontecendo e independente disso continuará indo atrás da garotinha, porém eu decidi fazer o mesmo, sem que ninguém saiba e prometi a mim mesma fazer isso hoje mesmo, principalmente com a ajuda da policial, mas o problema é exatamente eu não saber se ela faria isso por mim.

"Olá, me atrasei um pouco, mas estou aqui." Eu disse após sair daquele táxi e avistar a policial "que bom que veio mesmo, sra.penelope!" A policial veio até mim "descobrimos na noite retrasada que pedro havia sido assassinado e acabei pegando o caso, por isso estou aqui." A mesma se explicou "você provavelmente já saiba disso, mas o problema não é isso, tenho algo a contar a senhorita." A mesma disse pegando um pequeno caderno de sua bolsa "estávamos procurando pistas sobre o tal assassinato de pedro seu primo e acabamos que achamos o culpado." A mesma disse enquanto olhava aquele caderno "qual o problema nisso? Isso é até ruim, por mim eu deixava essa pessoa livre!" Eu disse inconformada com oque ela havia dito "não, o problema é que ele está com sua filha." A mesma virou o caderno para mim e fiquei pasmada com oque eu estava vendo, era exatamente o mesmo homem de capuz preto que eu e as meninas havia visto naquela noite, era o mesmo.

"É exatamente a mesma garotinha que você descreveu e também a mesma que você mostrou a foto." A polícial disse e eu não sabia oque responder a não ser observar o jeito que ele estava segurando a mya, parecia que ele não tinha a intenção alguma de machucar a mesma, ou pelo menos oque era visível era exatamente isso.

"Penelope?" A policial tentou chamar minha atenção "você conhece esse homem?" A mesma perguntou "sim, eu vi ele, mas infelizmente não vi seu rosto." Eu disse ainda encarando aquela foto "bom isso é ótimo." A policial disse enquanto alcançava o celular "oque vai fazer?" Perguntei "vou pedir um mandado de busca agora mesmo." A policial disse "então eu terei minha filha?" Eu sorri esperançosa "sim, confie em mim." A mesma sorrio acariciando meu rosto.

*Continua...









My Nightmare - tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora