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Magnollia Radamés

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Magnollia Radamés

Nesse exato momento eu estava fazendo, ou tentando fazer, um macarrão sem deixar ele muito duro e nem muito mole

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Nesse exato momento eu estava fazendo, ou tentando fazer, um macarrão sem deixar ele muito duro e nem muito mole.

Meu pai tinha recebido alta e estava na sala, e eu fico muito aliviada com isso. Ele insistiu para me ajudar a fazer ao menos a massa do macarrão mas eu neguei, não queria que ele fizesse muito esforço.

— Pai, — fui até a entrada da sala. — Prefere molho bolonhesa ou molho branco?

— Bolonhesa filha. — virou a cabeça na minha direção. — Certeza que não quer ajuda?

— Certeza absoluta!

Saí de lá sem deixar ele ter chance de protestar e voltei a fazer o macarrão. Sinceramente eu achava mais legal fazer o molho do que fazer a massa. E eu também odiava cebola, então, toda vez que eu cozinhava usava só alho e outros temperos. Mas nunca cebola.

Assim que terminei levei um prato pro meu pai e comi um pouquinho, não estava com fome. Comi ao lado do meu pai na sala assistindo the walking dead.

— Se quiser ajuda para subir eu te ajudo pai. — falei quando vi ele começando a sair do sofá sozinho.

— Não, não Moranguinho. — me deu um sorriso leve. — Eu consigo subir, já vou ir dormir também. Boa noite, filha. Te amo.

— Boa noite, pai. Te amo

Fiquei prestando atenção para ver se ele não ia cair ou precisar de ajuda e depois levei os pratos para a lava louça. Pensei em subir também mas antes peguei uma garrafa de vinho e subi para o quarto para ver the walking dead e tomar meu vinho.

Ok. Talvez eu tenha estrapolado, já nem conseguia prestar atenção na série e tudo que acontecia eu ria. Só percebi que peguei um dos vinhos mais forte depois de uns sete goles, aí já não tinha mais volta. Mas quem liga?

O que de pior poderia acontecer? Nada.

Pausei a série e desiste de ver ela, amanhã eu voltava de onde parei de prestar atenção e continuava. Simplesmente sentei na cama e fiquei bebericando a garrafa. Estava tão entediada, mas aquilo era engraçado.

Estranhei quando a campainha foi tocada mas  fui atender. Deixei a garrafa no quarto e desci caindo, o importante é que desci e cheguei viva. Que caralhos iria me perturbar essa hora? Não sei se vi certo mas já era mais ou menos uma e pouca da manhã quando comecei a perder os sentidos.

— Nicholas? — falei quando abri a porta? — Ué, tá fazendo o que aqui?

Ri de mim mesma.

— Queria conversar com você Nollia. — me olhou. Ele também estava perdido nas palavras.

— Por que? Aconteceu algo? — me escorei na porta.

Só me toquei que ainda estava com o vestido branco que vesti mais cedo quando senti frio.

— Não! Acho que não. — coçou a nuca. — É que sei lá, talvez eu goste de você?

— Como?  — me senti sóbria por um segundo.

— É que sei lá... Tive uma conversa com um cara e ele meio que fez eu abrir os olhos..

— Calma... Você demorou todo esse tempo para descobrir?

— As vezes a verdade está bem embaixo do nosso nariz e nós não vemos! Gostaria de ter descoberto antes, bem antes, mas acontece. Entendo se não sentir o mesmo ou não quiser mais olhar na minha cara por aparecer bêbado na sua porta e falar isso. Apesar de que você também não parece muito sóbria.

Ri. Não. Eu gargalhei. Foi involuntário. Não ri pela declaração, mas sim pelo o que ele falou no final.

— Você quer entrar? Podemos terminar minha garrafa de vinho e conversar melhor. —  questionei.

— Claro.

Em seguida eu dei espaça para ele entrar. O que poderia dar errado? Já estávamos bêbados e provavelmente nem nos iríamos lembrar dessa conversa amanhã.

 O que poderia dar errado? Já estávamos bêbados e provavelmente nem nos iríamos lembrar dessa conversa amanhã

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Desculpem a demora!!!

END GAME - Nick LeisterOnde histórias criam vida. Descubra agora