capítulo 01

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Graham

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Graham

Eu olhava fixamente para os números na tela do elevador, vendo eles mudarem conforme subia mais um andar. E em questão de segundos, já estava no último andar do prédio.

A porta se abriu, mostrando os milhares de agentes que andavam de um lado para o outro, usando ternos e carregando pastas provavelmente com suas próximas missões. Soltei um suspiro pesado, dando um passo para fora do elevador e virando o corredor para o lado direito.

Alguns agentes me cumprimentaram durante o caminho, outros apenas acenaram em minha direção. Respondi educadamente todos eles enquanto andava pelos corredores da agência, até que cheguei à um corredor mais vazio, onde havia apenas uma porta dupla no final dele. Andei em direção à porta, sentindo-me confiante, mas ao mesmo tempo nervoso. Assim que parei em frente a porta, arrumei meu terno, então entrei na sala.

Karen, uma mulher de baixa estatura, com  cabelos acobreados e óculos redondos,  estava sentada atrás de uma mesa. Seus olhos pretos estavam fixos na tela do computador, mas logo ergueram-se em minha direção quando me viu fechar a porta atrás de mim. Ela sorriu de forma simpática assim que me aproximei de sua mesa.

— Olá, agente Jackson — Sorri de maneira simpática para ela — O chefe já está esperando por você, avisarei que o senhor já chegou.

— Obrigada, Karen — Falei, observando a mulher pegar o telefone e ligar. O homem do outro lado da linha atendeu no mesmo instante.

— Ele mandou você entrar — Karen falou, tudo o que fiz a ela foi acenar em concordância. 

A porta da sala do chefe ficava ao lado de sua mesa. Assim como a outra, essa também era uma porta dupla.

Respirei fundo e segurei a maçaneta da porta, então abri ela. A primeira coisa que vi dentro da sala foram dois homens, ambos vestindo ternos, apenas com cores diferentes. O primeiro homem que estava de costas para mim, usava um terno azul escuro, tinha cabelo loiro-caramelo, mas com alguns fios grisalhos. E o outro homem estava sentado atrás da larga mesa, usava um terno preto, seus cabelos eram pretos e ele exibia um olhar frio e nada simpático.

Fechei a porta atrás de mim e caminhei em direção à mesa, de repente sentindo-me mais nervoso do que minutos atrás.

Trabalho na CIA já faz quase seis anos e essa era a segunda vez que entrava na sala do chefe. Mas ela continuava da mesma maneira como me lembrava, era uma sala extensa, com cores neutras, poucos móveis, uma mesa enorme com um computador, telefone, papéis e enormes janelas que iam do chão ao teto, iluminando toda a sala e com uma vista maravilhosa da cidade e dos prédios.

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