capítulo 04

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Graham

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Graham

O Agente Bridgers e eu ficamos horas e horas dentro de uma Van velha olhando as câmeras de segurança do Hotel pelo computador. E também ficamos observando a entrada do estabelecimento, analisando as pessoas que entravam e saiam do hotel. Mas durante as quatro primeiras horas ninguém suspeito chegou ou saiu do lugar.

Por sorte, eu sabia muita coisa sobre invasão de computadores, câmeras de segurança e senhas. Tinha passado muito tempo sendo apenas um hacker na agência antes de me tornar um agente que entra realmente na parte da ação. Paul não parecia saber muito sobre todas essas tecnologias, quero dizer, é claro que ele sabe invadir câmeras de segurança e computadores, mas as câmeras novas são mais difíceis de invadir e com muito mais segurança.

Consegui imagens da câmera do Hall de entrada do hotel em vinte minutos e as câmeras dos corredores não levaram muito tempo também.

Paul e eu intercalavamos as horas. Por duas horas ele ficava olhando as câmeras, enquanto eu ficava olhando a entrada do hotel. E depois trocávamos de lugar.

Ficamos assim durante quase sete horas. Tínhamos estacionado a Van do outro lado da rua do hotel às seis e meia da noite, apenas à meia noite que notei uma movimentação diferente no hotel.

Eu estava sentado no banco do motorista olhando fixamente para a entrada do hotel, quando vi através das portas de vidro três homens usando terno caminhando para fora do Hotel. Demorei apenas alguns segundos para identificar o homem que estava entre os outros dois.

— Agente Bridgers — Chamei, olhando fixamente para o hotel — Nosso alvo está saindo do hotel e ele não está sozinho.

Paul apareceu rapidamente, olhando para fora pela janela. Ele sorriu satisfeito, dando um tapa leve em meu ombro direito.

— Vamos bater um papo com ele.

Paul foi para a porta de trás da Van, mas antes pegou sua pistola e a colocou na cintura. O Agente Bridgers abriu a porta de trás da Van, enquanto eu peguei a minha arma que estava sobre o banco do passageiro e saí do carro.

Andei ao lado de Paul conforme atravessamos a rua e íamos em direção do Hotel. Chegamos do outro lado no exato momento que os três homens começaram a descer as escadas do Hotel. Por sorte as ruas estavam vazias, passavam apenas alguns carros.

Paul sorria como um predador enquanto encarava os três homens. Naquele momento agradeci por não ser nenhum deles.

Paramos de andar em frente a escada, os três imediatamente pararam e nos olharam. O homem que estávamos procurando olhando para mim e depois para Paul, vi quando espanto brilhou em seus olhos, mas o homem rapidamente escondeu o medo e a surpresa.

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