MISSION #1
Ser filha de um dos melhores agentes da CIA, sempre foi algo na qual Allie se orgulhava. Paul Bridgers trabalha como espião há anos, e mesmo depois do terrível assassinato de sua esposa, ele não desistiu de seu emprego mesmo sabendo os ri...
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Graham
O outro lado da cama estava vazio e gelado quando acordei na manhã seguinte. Abri os meus olhos e avaliei o espaço vazio ao meu lado, depois olhei para todo o meu quarto, tentando encontrar algum vestígio da mulher que dormirá ao meu lado na noite passada.
Allie não estava no quarto.
Franzi levemente o cenho, me levantando da cama segundos depois. Escovei os dentes, lavei o rosto e tentei arrumar o meu cabelo passando meus dedos entre os fios lisos e curtos. Me encarei no espelho, as marcas profundas em volta de meus olhos tinham diminuído, meu rosto parecia mais saudável e feliz do que antes, apesar do gesso em meu braço esquerdo e a pequena mordida em meus lábios inferiores, a boa noite de sono tinha me feito muito bem.
Vesti uma bermuda preta e uma camisa azul-escuro. Assim que abri a porta, a porta do quarto à frente se abriu no mesmo instante. Meu coração disparou quando meu olhar encontrou os olhos de Allie, que brilhavam em um verde tão intenso, que senti como se estivesse me afogando.
Ela estava usando uma camisa cinza, que deixava a sua barriga amostra, um short jeans azul-claro e os seus cabelos escuros estavam úmidos e soltos. Allie sorriu para mim, me fazendo retribuir o gesto.
— Bom dia, Graham. — Ela murmurou, me encarando com diversão. Provavelmente se lembrando da noite passada assim como eu.
— Bom dia, Allie. — Pisquei um de meus olhos em sua direção, fazendo-a soltar uma risada abafada e balançar a cabeça negativamente.
Allie fechou a porta do quarto e começou a andar pelo corredor, em direção à sala de estar. Enquanto a seguia pelo corredor, não consegui parar de admirar sua bunda redonda e macia, que provavelmente teria agarrado com as minhas duas mãos noite passada, se o outro braço não estivesse quebrado. Sua cintura balançava levemente conforme ela andava, não consegui evitar as lembranças de quando estava dentro dela.
Balancei a cabeça espantando esses pensamentos, quando chegamos na sala de estar e caminhamos até a mesa, encontramos Inez terminando de arrumar a mesa do café da manhã. A mulher sorriu levemente para nós.
Allie se aproximou e deixou um beijo na bochecha de Inez. A mulher fez o mesmo, deixando um beijo na têmpora da garota. Inez me encarou e acenou em minha direção, sorrindo levemente.
— Bom dia, Inez.
— Bom dia, Sr. Jackson. — Respondeu.
Apesar de já ter dito a ela para não me chamar pelo meu sobrenome, Inez ainda faz isso de vez em quando. Acabei me acostumando com isso e nunca mais a corrigi.
Allie se sentou em uma cadeira perto da ponta da mesa, já eu me sentei na cadeira à sua frente. O sol da manhã entrava pelas enormes janelas da sala de estar, iluminando todo o apartamento com a luz natural. Nenhuma luz estava acesa, exceto a da cozinha e os lustres sob a mesa. Os prédios lá fora refletiam a luz do sol, assim como o céu azul estava completamente sem nuvens.
