capítulo 31

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Allie

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Allie

Entrei no elevador completamente destruída e abalada, mas no momento que abri a porta do apartamento de Graham arrumei a minha postura e relaxei a minha expressão.

Por sorte, Graham não estava na sala e Inez também não estava na cozinha. Mesmo com a casa silenciosa, não deixei a minha postura falhar, com medo de encontrar alguém no meio do caminho. Eu estava me sentindo péssima, não imaginava que essa minha visita a universidade fosse me deixar tão mal assim.

Não conseguia parar de pensar nas palavras de Luke, na foto do meu pai e na mensagem. Quanto mais eu pensava naquelas duas coisas, pior ficava.

Andei como um zumbi até o quarto. Minha mente estava desligada de tudo o que acontecia a minha volta, eu andava arrastando os pés, com o olhar fixo no caminho e com a mente longe da realidade. Já estava em frente à porta do quarto, foi quando alguém agarrou o meu braço com força, puxando me para longe da porta, me trazendo de volta para a realidade em questão de segundos.

O pânico me atingiu quando despertei dos meus pensamentos, senti o aperto em volta do meu braço, forte e firme, me puxando para dentro de outro cômodo. Quando pensei em gritar e me espernear para sair de seu aperto, eu me acalmei quando vi quem tinha me puxado.

Soltei um suspiro pesado, sentindo meu coração acelerado.

— Você parece assustada, querida. — Graham brincou, exibindo um sorriso ladino nos lábios. Ergui minha cabeça para olhar em seus olhos, foi nesse momento que o escutei fechando a porta do quarto atrás de mim.

— Você me assustou. — Minha voz soou mais rouca do que gostaria.

Ele sorriu, se aproximando de mim com lentidão e sutileza.

— Me perdoe, não foi minha intenção.

Acenei em concordância.

Graham continuou se aproximando de mim, e por instinto fui em sua direção também. Fiquei na ponta dos pés e passei os meus braços em volta de seus ombros, nossos lábios se colidiram de forma lenta e carinhosa. Os seus lábios eram doces, macios e carnudos, exatamente da forma como havia imaginado.

Sua mão que não estava com gesso, agarrou a minha cintura e a apertou com força o suficiente para deixar marcado. Um suspiro me escapou, me fazendo passar as unhas sobre os fios de seu cabelo com mais força. Graham afastou os seus lábios do meu, apenas para beijar a minha bochecha, que estava quente naquele momento. Não sabia dizer se meu corpo estava quente devido ao calor ou por causa dele. Talvez fossem as duas coisas.

Seus lábios beijaram a minha bochecha, até que começaram a descer. Ele chegou em meu maxilar, onde ficou por alguns segundos, antes de descer para o meu pescoço. Fechei os meus olhos, inclinando minha cabeça, abrindo mais espaço em meu pescoço para ele. Graham deliciou-se de meu pescoço, fazendo os estalos dos seus lábios contra a minha pele soarem por todo o quarto. O seu perfume masculino exalava por todo o quarto, me deixando embriagada.

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