MISSION #1
Ser filha de um dos melhores agentes da CIA, sempre foi algo na qual Allie se orgulhava. Paul Bridgers trabalha como espião há anos, e mesmo depois do terrível assassinato de sua esposa, ele não desistiu de seu emprego mesmo sabendo os ri...
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Graham
Paul dirigiu de volta para Los Angeles na manhã seguinte, usando o carro que a Agência nos emprestou até o fim da missão. Levamos cerca de uma hora para chegarmos à cidade, o trânsito estava enorme devido ao feriado do 4 de Julho, as pessoas estavam voltando para casa depois de comemorarem em Malibu e outras pessoas estavam saindo de Los Angeles.
Passamos a viagem inteira escutando a rádio local e conversando.
Allie cochilou durante dez minutos no banco do passageiro, enquanto eu permaneci calado no banco de trás, falando com Paul de vez em quando.
Quando chegamos em Los Angeles, fomos direto para a Agência. Assim que entramos no prédio da CIA, Paul colocou a sua digital que autorizou a sua entrada para o estacionamento.
Para entrarmos realmente no estabelecimento, era necessário passarmos por três portões. Um automático de grade, depois dirigiamos por um caminho extenso, protegido por seguranças armados, até chegarmos ao portão automático de puro ferro, que era semelhante à porta de um cofre de banco. Dirigiamos por mais alguns metros à baixo, até finalmente chegarmos à outro portão que necessitava novamente da digital dos agentes e todos os outros funcionários que trabalhavam na CIA.
A Agência presava pela segurança, discrição e anonimato dos seus agentes e funcionários. Não havia outra entrada para quem trabalhava na CIA, exceto a entrada principal, que também era protegida por seguranças, portas e janelas à prova de balas.
A CIA nunca foi invadida, e acho que tentar fazer algo assim, é como assinar a própria sentença de morte.
Assim que entramos no elevador, que nos levaria até o último andar da Agência, virei o meu rosto em direção à Allie. Ela encarava o teto do elevador, como se houvesse algo de interessante nele. Allie não parecia nervosa, pelo contrário, ela estava impressionantemente calma.
Talvez, Allie já estivesse acostumada com tudo isso, e estar no elevador da maior Agência de espionagem do mundo não a assustasse tanto comparado à tudo o que ela já presenciou nos seus dezenove anos de vida. Allie estava relaxada, mantia a postura firme e um olhar determinado.
Ela parecia fazer parte da CIA, era como uma de nós. Allie poderia ser confundida como uma Agente Secreta, ela tem a maioria dos critérios que são avaliados antes de ganharmos o nosso distintivo.
Tenho a impressão que ela se daria bem nesse trabalho.
Sentindo o peso do meu olhar, Allie me encarou, sorrindo fraco logo em seguida, o que fez os seus olhos verdes brilharem. Eu sorri de volta, estendendo a minha mão e segurando a sua com firmeza. Os nossos dedos se entrelaçaram com facilidade, o toque rapidamente enviou ao meu corpo uma carga elétrica, que me fez firmar ainda mais o meu aperto em volta de seus dedos.
— Certo, querida, você não precisa ficar nervosa. — Paul falou, encarando os números do elevador de forma ansiosa. Essa era a primeira vez que o agente Bridgers vinha até agência depois de passar semanas preso pelo Aaron Blake. Imaginei que ele estivesse bastante nervoso em estar de volta.— As pessoas provavelmente irão encará-la, mas, ignore todos eles. São todos inofensivos.