capítulo 24

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Allie

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Allie

Chegamos cedo em Los Angeles, quando saímos do avião e fomos para a casa de Graham já era hora do almoço. Não voltamos para a minha casa. Graham disse que Inez e eu continuaríamos em seu apartamento até o meu pai voltar e quando tudo isso acabar de uma vez.

Dean estava conversando com Inez na cozinha quando entramos no apartamento de Graham. Fui surpreendia quando Inez andou rápido em minha direção e me envolveu em um abraço forte, tão forte que achei que ela fosse quebrar os ossos de minha costela. Quando Inez se afastou, eu soltei uma risada e disse que também tinha sentido falta dela – mesmo que ela não tenha dito isso em palavras.

Inez acariciou o meu rosto, como se não acreditasse que eu estivesse de volta. Apesar do alívio em me ver, vi quando os seus olhos brilharam em esperança, como se estivesse esperando que meu pai fosse aparecer a qualquer momento.

Ele não apareceu.

Nós almoçamos todos juntos, logo após o almoço fui até o quarto onde estavam as minhas coisas e tomei um banho, troquei de roupa e me joguei na cama de casal onde os lençóis de cama estavam arrumados perfeitamente.

A primeira coisa que fiz quando me deitei, foi abrir o contato de Hailey e ligar para ela por chamada de vídeo.

Hailey não demorou muito para me atender.

Abri um sorriso quando vi Hailey através da tela do celular, ela estava com o cabelo ondulado amarrado em um rabo de cavalo, usava seus Airpods, suas bochechas estavam avermelhadas e suadas. Minha melhor amiga abriu um sorriso quando atendeu a ligação, percebi que ela estava correndo perto da praia, pois era possível escutar o som do mar e a sua respiração ofegante.

— Ei, que bom ver você — Hailey falou, parando de correr e bebendo um pouco de água de sua garrafinha roxa.

Hailey e eu não tínhamos nos falado por vídeo chamada já faziam dias, até mesmo por mensagem estava sendo difícil nos falarmos. Desde... desde a morte de Ethan e do seu funeral, disse para Hailey que Graham me levou para a sua casa e que precisava ficar um tempo sozinha. Ela respeitou o meu espaço e me entendeu, mas não deixou de me enviar mensagens e me ligar. Mas, quando fui para Londres duas semanas atrás, as coisas ficaram mais difíceis entre a gente. Estava ocupada tentando encontrar o meu pai e ocupada tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse Ethan e a culpa que carregava dentro de mim. Então, durante o tempo que fiquei em Londres, tentei ao máximo não usar o celular.

E mesmo nas poucas vezes que usei o celular para falar com ela, sempre tinha alguma notícia relacionada à morte de Ethan, ou pessoas me enviando mensagens e sendo insensíveis. Sempre que pensava em Ethan e em toda a dor que estava sentindo, era como se eu tivesse sete anos de idade de novo.

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