MISSION #1
Ser filha de um dos melhores agentes da CIA, sempre foi algo na qual Allie se orgulhava. Paul Bridgers trabalha como espião há anos, e mesmo depois do terrível assassinato de sua esposa, ele não desistiu de seu emprego mesmo sabendo os ri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Allie
Assim que vi a luz do farol do carro iluminando a rua, eu me afastei da máquina velha na qual estava encostada e comecei a caminhar até a porta.
Engoli em seco e respirei fundo várias vezes enquanto observava o carro se aproximar. Tentei esconder o nervosismo e a ansiedade o máximo que conseguia, apesar de saber que tínhamos a ajuda de cinco Agentes da CIA, eu ainda estava com medo e nervosa. Estava com medo de tudo dar errado.
Meus braços estavam cruzados quando parei de andar na entrada da fábrica e observei quando o carro parou. George foi o primeiro a sair do carro, mas, o meu sangue pareceu gelar quando outros três homens saíram logo após ele. Homens extremamente altos e fortes, que com certeza me machucariam facilmente se quisessem, e, temo que nem mesmo Graham e os outros agentes que estavam conosco seriam capazes de impedi-los de me arrastar para longe dali.
Quando eles saíram do carro, tentei olhar sobre os ombros deles, procurando pela única pessoa que me preocupava. O meu pai.
Ele não estava no carro.
George sorriu para mim assim que me encarou dos pés à cabeça.
— Achei que tínhamos combinado que iríamos vir sozinhos.
Tudo o que George fez foi dar de ombros e me encarar.
— Não, o combinado foi que você viria sozinha, não eu. — Ele respondeu, seus olhos brilhando em diversão enquanto me encarava. — E pelo visto seguiu o nosso combinado.
Escutei Graham xingar pelo meu comunicador, que estava escondido pelo meu cabelo. Fiz um grande esforço para não olhar em direção da janela da fábrica da frente, permaneci com o meus olhos em George e os outros homens.
Cada um me encarava tão profundamente, que sentia como se eles estivessem prestes a me atacar.
Umideci os meus lábios, então perguntei a única coisa que me importava naquele momento:
— Aonde está o meu pai? — Minha voz sou tão firme e irritada, que vi quando os seus olhos brilharam de surpresa.
A raiva começava a tomar conta de mim, junto com o medo e todas as incertezas que surgiram em minha mente. Será que isso é uma armadilha ? Será que George mentiu pra mim?
Será que fizeram algo com o meu pai?
— Calma, querida, vamos ter uma conversa antes. — George respondeu, indicando o interior da fábrica com a mão, como se estivesse ordenando que eu entrasse para o edifício. Me virei e comecei a andar. — Posso garantir que o seu pai voltará em segurança essa noite.
