Eu estarei aqui - DARYL DIXON

Capítulo 1 : O que eu estou fazendo aqui ?

*Pov : Lauren Grimes: 

Acordo meio atordoada, com algum barulho de alarme tocando, abro os olhos lentamente. Me dou conta, que estou em algum tipo de Bunker.

— Aí! – resmungo de dor. Sentindo todos os meus ossos doloridos. A sensação era de que um caminhão passou por cima de mim. 

Minha cabeça está latejando, coloco a mão em minha testa e percebo que está sangrando. 

" Mas que diabos aconteceu ? " 

— Meu Deus! – Suspiro, havia uma arma na minha outra mão – Credo! 

Solto a arma imediatamente, minha cabeça está bastante confusa, não me lembrava de nada o que me havia acontecido. Um dia estou indo a um bar com a Bianca e no outro, acordo em um bunker.

" A tequila foi forte em Lauren"

Vejo um cartão em minha roupa. Estava com uma calça de militar e uma regata preta, percebo que tem um colar em meu pescoço. Pego para ver o que está escrito . 

GRIMES, Lauren ‐

Operações especiais. 

— Eu entrei para o exercício? – meu pai que ficaria feliz, ao menos ele já deve está sabendo disso. Imagino. 

Estou em uma enfermaria. Dessas que se tem uma janela de vidro na frente, percebo que o vidro está cheio de sangue. Uso o cartão para abrir a porta. Pego a arma e vou andando pelos corredores. 

"Ao menos meu pai me ensinou a atirar, sou até boa de mira"  

O barulho do alarme fica ainda mais alto. O lugar estava completamente destruído.

— Que diabos aconteceu aqui ? –  resmungo. Tendo entender o que poderia ter acontecido, mas algo saiu completamente do controle. 

Ouço um barulho, vejo alguém de jaleco branco sujo de sangue. Resolvo me aproximar para tentar entender o que estava acontecendo. Talvez, poderia me dar alguma informação, principalmente como sairia dali. 

— Oi – encosto nas costas da pessoa, ela resolve vim para cima de mim. Não disse nada, apenas soltava alguns grunhidos, tentava me atacar. 

Era uma médica, estava com a boca cheia de sangue e cheirava a cadáver.  Percebo que uma mordida em seu pescoço. Ela tenta a todo custo me morder, por instinto acabo pegando a arma e dando um tiro bem no meio da testa dela. O sangue espirra na minha cara e ela cai morta em cima de mim. 

— Mais que .... – me levanto assustada. 

"Acabei de matar uma pessoa"

Encaro o corpo por alguns segundos horrorizada com tudo aquilo. A mulher ia me atacar, apenas me defendi. Isso não faria de mim uma criminosa ou assassina, faria ? 

Saio correndo pelos corredores. Vejo pela janela, dentro de uma sala. Dois guardas comendo outra pessoa morta no chão. 

— Cruzes! – murmuro. 

"O que deu nesse pessoal ? Estão agindo como Canibais." 

Saio correndo em direção a saída. Vendo uma porta entreaberta, com uma luz muito forte. 

Noto que realmente estou em uma base militar. Tem uma moto jogada no chão, resolvo subir nela e sair daquele local. Sigo por uma estrada até que vejo uma placa dando sentido a uma rodovia. Olho para trás para ver o que tem escrito na placa.