Capitulo 11 : As primeiras 24 horas.

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Pov: Lauren Grimes


Depois de toda aquela confusão da manhã. Eu resolvi descansar um pouco, meu corpo chegava perto da exaustão. Pedia descanso. Já estava há bem mais de 24 horas sem dormir.

Aproveitei que o Carl acordou, fui dormir na barraca dele.

Acordo sentindo toda a minha pele pegar fogo. No começo pensei que era mais um daqueles pesadelos horríveis. Mas não, era real.

A sensação era que todas as células do meu corpo queimava por dentro.

Ponho a mão sobre minha nuca, percebendo que eu estava toda suada. Meu corpo todo transpirava.

Mas eu sabia bem o que isso significava. Os sintomas estavam começando a aparecer. A experiência do Daryl havia falhado. Em algumas horas eu iria me transformar.

Com muito custo caminho até minha barraca. Abro minha mochila, tomando alguns comprimidos para a febre e dor. Talvez assim eu diminuísse um pouco dos sintomas.

Pego minhas a mochila, colocando o quite de primeiros socorros dentro. Eu ainda consigo ficar de pé. Tenho trabalho a fazer, tenho que cuidar do Jim, até onde eu aguentar.

Entro no trailer. Jacquie e Lori estavam tomando conta dele.

— Como ele está ? – pergunto. Deixando a mochila sobre a mesa. Observando o homem dormindo.

— Ardendo em febre! – comentou Jacquie. – Tem alguns delírios, não fala coisa com coisa.

— Eu trouxe alguns comprimidos. – falei, abrindo a mochila, tirando as coisas lá de dentro. – Pode amenizar os sintomas...

Entrego o frasco do remédio para a mulher.

Levanto a blusa do Jim. Tirando o curativo. Sua mordida, estava bem esquisita. A pele envolta toda necrosada. A marca dos dentes sob a pele, bastante fundas. O sangue borbulhava na ferida, como se fosse algum tipo de ácido.

O corpo dele está definhando. O homem está apodrecendo de dentro pra fora.

— Nossa, a ferida piorou muito nas últimas horas. – Lori comenta, me vendo limpar.

— E só vai piorar... – comento.

Jim abre os olhos nos encarando por alguns minutos.

Termino de limpar a ferida colocando um curativo por cima. Sei que não vai resolver o problema, mas não é bom deixar exposto. Outras pessoas podem se contaminar.

— Como está se sentindo ? – pergunto, conferindo sua temperatura.

Sua testa está bastante quente. Poderia fritar um ovo nela.

— Calafrios... E muita fraqueza. – respondeu.

— Sente alguma parte do corpo queimando ? – pergunto. – Como se pegasse fogo ?

— Sinto meu corpo quente, mas não desse modo que falou. – respondeu. – É como se eu tivesse com calor e frio ao mesmo tempo. Aquele mal estar de febre.

— Tudo bem... – me afasto. – Jacquie vai dar alguns medicamentos para você. Vai fazer você se sentir melhor.

— Obrigado!

Saio de perto com meu kit em mãos, me sentando na mesa da frente.

Meu ferimento latejava. Fora essa queimação por todo o meu corpo. Mas não era algo insuportável, diminuía com o tempo.

Eu estarei aqui - DARYL DIXONOnde histórias criam vida. Descubra agora