Capitulo 13 : Imunizada.

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🚨 ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS. INDÍCIOS DE ABUSO FÍSICO. LEMBRANDO NOVAMENTE, QUE SE TRATA DE UMA OBRA DE FICÇÃO.
ABUSO É CRIME! 🚨

Pov: Lauren Grimes

Antes de ir para o banho, o Dr Jenner me avisou para encontrá-lo no laboratório, assim que eu terminasse meu banho.

Fiquei ainda mais apreensiva, com todas as terminações nervosas do meu corpo funcionando. Minhas mãos estavam frias, um medo, uma angústia invadindo meu peito.

Seguro meu choro, para não demonstrar pavor e desespero na frente do homem, ou de qualquer outra pessoa do grupo.

Talvez o cientista já estivesse com os resultados do meu exame de sangue, acabou percebendo que eu sou um perigo para todo mundo.

" Dr. Jenner vai me matar!"

Entro em um dos chuveiros. Deixando aquela água quente cair por todo o meu corpo. Tento relaxar, mas meus pensamentos estavam a mil. Posso jurar, que estou tendo um ataque de pânico.

Fiquei tomando banho por um bom tempo, adiando a conversa com o cientista.

Desligo o chuveiro, tentando recompor as minhas emoções. Evitando deixar o medo de morrer, tomar conta de mim.

Pego a toalha sobre a porta, enxugando meu rosto. Torcendo meus cabelos, tirando o excesso de água.

O banheiro estava vazio, somente um chuveiro ligado, um pouco mais distante de mim.

Visto uma roupa, vou à procura do cientista. À medida que vou andando pelos corredores, sinto meu coração acelerando.

Não tem mais porquê adiar isso. Não posso mais pensar que sou um perigo para todos. Não posso mais viver com essa dúvida.

— Dr. Jenner ? – Bato na porta. – Está aí ?

Abro a porta devagar, vendo o homem sentando em uma bancada, de costas para mim. Dr Janner olhava algo em seu microscópio, fazendo algumas anotações no computador.

— Entra, Lauren! – sinaliza com a mão.

Ando em pequenos passos me aproximando do homem.

Engulo seco, com medo do que estava por vir. Meu coração parecia que iria saltar para fora a qualquer momento. Minha respiração estava pesada.

— Então, o que queria falar comigo ? – vou direto ao ponto.

O homem larga o microscópio, se virando de frente para mim.

— Primeiro limpar essa sua ferida e dar alguns pontos. – aponta para meu braço.

Salta do banco, caminhando em minha direção.

Sob a manga da minha blusa, começando a limpar a ferida. Tira todo o Pus, restante no ferimento. Começando a dar os pontos.

Um silêncio contratador pairou sobre o local. Podia ouvir as nossas respirações. Estou me tremendo toda. E nenhum momento da minha vida, lembro de estar tão nervosa assim.

— O que aconteceu no laboratório em que você estava ? – quebra o silêncio.

— Eu não me lembro, só acordei com o laboratório todo destruído. – respiro fundo, sentindo minha voz meio embargada pelo meu nervosismo. – Eu fui a única sobrevivente. Ao menos foi o que pareceu, o restante do pessoal morreu ou se transformou.

— É uma pena, pensei que teria alguma solução. – Suspirou. Jogando o resto dos curativos dentro de um saco de lixo. – Tenho uma máquina de tomografia ali atrás, posso ver como está a sua lesão na cabeça.

Eu estarei aqui - DARYL DIXONOnde histórias criam vida. Descubra agora