NAKAHARA CHUUYA
❝Eu, você e a taça de vinho❞
CW: Consumo de bebida alcoólica e teor/insinuação sexual
Boa leitura!
—|🍷|—
As luzes amarelas e aconchegantes estavam no mínimo, assim como o volume da música que tocava na caixinha ao fundo da sala. Sua respiração estava agitada e curta, oposto ao ritmo da música da qual você mal ouvia, de postura totalmente relaxada e jogada no sofá de couro preto, apoiada em uma das almofadas. O corpo de Chuuya estava preguiçosamente encaixado entre suas pernas; chapéu, luvas e casacos estavam jogados em algum lugar da sala, assim como os seus saltos, jaqueta e relógio. Era tarde da noite, bem mais que meia-noite e os únicos sons audíveis eram aqueles produzidos dentro do apartamento. No exterior, reinava o mais puro silêncio.
E no momento, além da música, o único som produzido era o do tilintar provocado pelo brinde feito com as taças de cristal, preenchidas pelo vinho de alta qualidade. Aquela já devia ser a quarta ou quinta taça de ambos.
Ambos tomaram um gole razoavelmente grande de suas taças, trocando um olhar. Sua visão estava instável, já estava um tanto aérea, mas sabia que o vinho não era o único culpado; com uma companhia tão inebriante quanto a de Nakahara Chuuya, era impossível se manter sóbria.
A mão livre dele subia e descia na sua coxa em uma carícia venérea, enquanto a sua outra mão revezava entre os fios laranjas dele, a nuca e o pescoço, com algumas sutis marcas do seu batom vermelho, assim como o tecido da camisa dele.
— Sabe, eu gosto quando ficamos assim, apenas curtindo um ao outro.— Ele assumiu, te olhando no fundo dos olhos com um olhar romântico e apaixonado. Você sorriu.
— Sempre lembro do nosso primeiro encontro: eu queria me fazer de difícil, mas no fim acabamos exatamente como estamos agora.— Riu, tomando mais do líquido na sua taça.
— Eu, você e a taça de vinho.— Copiou seu gesto.
— Para sempre nós três.— Se inclinou e beijou rapidamente a ponta do nariz dele.
Pretendia voltar a sua postura anterior, mas em um movimento rápido que você não poderia prever, ele te segurou pela nuca com firmeza e suavidade, encarando seus lábios, entreabertos por conta da respiração agitada. Seu coração parou por um momento longo.
— Eu continuo tão atraído por você quanto no nosso primeiro encontro.— Sussurrou, deixando a taça na mesinha de centro. Fez o mesmo com a sua, em seguida.
— Ainda bem que eu não me fiz de difícil.— Sussurrou de volta, com um sorriso de canto.
Chuuya matou o espaço entre seus lábios com um beijo lento e suave, com sabor de vinho e amor. Você sentiu a mão na sua perna subir mais, se esgueirando pelo couro abaixo da saia que usava. Ele levantou sua perna, aproveitou a deixa para a entrelaçar na cintura dele, prendendo-o em seu meio. O ruivo se ajeitou entre suas pernas e agarrou sua cintura com gosto, puxando-a e erguendo um pouco sua coluna. Arfou em meio ao beijo e ele se aproveitou disso para aprofundá-lo, tornando-o intenso e apaixonado.
Você se afastou, seus pulmões carentes de ar, diferentemente dos de Chuuya; sem intervalo, seus lábios desceram pelo seu queixo e mandíbula até o pescoço, distribuindo beijos pela área. Fechou os olhos, seu coração bateu mais forte quando a mão debaixo da sua saia começou a se mover mais, ousando acariciar sua virilha e ameaçando te tocar no seu íntimo, mas recuando.
— Você não sabe o quão linda fica nessas roupas.— Se afastou minimamente do seu pescoço, você sentiu sua mão deslizar de sua cintura até a barra da camisa branca, já amassada e com alguns pequenos botões abertos na parte superior, expondo seu colo e clavículas.— Entretanto, eu ainda prefiro você sem elas.
Você riu fraco, a mão quente dele invadiu sua camisa, serpenteando barriga a cima. Ele encarou sua expressão serena e seus lábios avermelhados, tão bela e tão desejável. Perante o cerco que aquele olhar te colocava, agarrou o colarinho da camisa marcada pelo seu batom com precisão e o puxou para si, dando início a outro beijo onde ele poderia tornar a saborear sua boca com ardor e desejo, incendiando todo seu corpo com o calor da língua dele.
Suspirou no beijo quando sentiu enfim o encaixe de seus quadris, agarrando sua outra perna à cintura dele. Não havia mais como ele fugir do seu embraço, fato que não o incomodava nem um pouco. Apertou-o contra seu corpo, pressionando-te contra o sofá de uma maneira excitante. Cegamente, usando seu tato, seus dedos alcançaram o cinto dele, brincando com a fivela, ameaçando abri-la; os outros imitaram os dele e entraram por dentro do tecido da camisa, permitindo-se arranhar o abdômen. Instigado, Chuuya depositou mais paixão naquele beijo, como se fosse o último.
A mão por dentro da sua saia subia e descia freneticamente, indo e vindo da parte exterior da sua coxa até o interior, nos limites da virilha.
Chuuya desacelerou o ritmo do beijo de vocês até capturar seu lábio inferior e o morder, sem força para não te machucar. Por fim afastaram os rostos e ficaram se olhando, se acariciando em silêncio até você falar.
— O que acha de acabarmos isso na cama, enrolados nos lençóis?
— Uma proposta irrecusável.
E mais uma vez, tomou seus lábios para si até que o oxigênio fizesse falta.
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Eu quis trazer uma pegada mais romântica e íntima nesse imagine. Menos sangue e tristeza.
Espero que tenham gostado, se sim deixem a estrelinha :)
Até a próxima, cerejas <3
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Bungou Stray Dogs Imagines
FanfictionIlusão gratuita para as sofredoras fãs de BSD - Imagines - Headcanons - Cenários [Pronome feminino] A ARTE NA CAPA NÃO ME PERTENCE, TODOS OS CRÉDITOS AO AUTOR DELA!