Ilusão gratuita para as sofredoras fãs de BSD
- Imagines
- Headcanons
- Cenários
[Pronome feminino]
A ARTE NA CAPA NÃO ME PERTENCE, TODOS OS CRÉDITOS AO AUTOR DELA!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Inspirado pela música acima ☝🏽
—|🍷|—
Três da manhã de mais uma madrugada em Yokohama. A maior parte das luzes dos apartamentos do prédio residencial destinado aos integrantes da Máfia estavam apagadas, seja porque seus donos estavam fora em missão, seja porque estavam descansando depois de mais um dia de trabalho. Poucas eram as luzes acesas e a do seu quarto era uma delas. Deitada na sua cama grande demais para uma única pessoa, lia um livro que já muito havia postergado de acabar, decidida a fazê-lo nessa noite. Faltavam poucas páginas e a insônia era a sua única companhia para essa noite de lua azul. Não precisava ser assim se Chuuya desse as caras, mas vocês não se falavam a quase um mês.
Você se desconcentrou ao pensar no seu quase namorado. Na imagem dele, no tom de voz que sempre amansava quando falava com você, nas mãos que sempre souberam como te segurar e como te manter segura, nos lábios que sempre beijavam sua pele com fervor e te deixavam em chamas. É, impossível manter a concentração ao lembrar dele. Só se fosse de ferro e olhe lá. Estava morta de saudades de Chuuya, de tê-lo com você, mas por algum motivo não o procurava. Talvez fosse o medo e a hesitação, talvez fosse o ego e o orgulho. Só te restava ter a esperança de que ele viria até você.
Como se soubesse que dominava sua mente, seu celular tocou e para sua grande surpresa, era ele. Seu coração assumiu um ritmo errante e a ansiedade te manejou para que atendesse nos primeiros toques. Sentiu-se uma tola, porque sabia que o certo estava entre ignorá-lo e demorar para atender.
— Ainda está acordada?— Seu estômago revirou de emoção ao ouvir a voz dele, suave com toques de surpresa.
— Se eu atendi... parece que sim.
— Imaginei, você sempre teve problemas para dormir hein?— Sua expressão ficou emburrada diante do comentário dele.— Estou com saudades. Como tem passado?
— Nesses dias trinta dias que você ficou sumido? Hm, me deixa pensar.— Seu tom foi ríspido conforme o silêncio se instaurou na ligação.— Muito bem, e você?
Por alguns poucos segundos, os únicos sons eram os de suas respirações, até que ele falasse.
— [Nome], você está brava?
— O que você acha?!— Esbravejou, do outro lado Chuuya estremeceu.— Que pergunta infeliz, Nakahara!— Quando você o chama pelo sobrenome, ele sabe que tem um problema.— Tem um mês que você não aparece. Não manda mensagem, não liga, não vem me visitar. Nada. Tem um mês que eu não sei se você está vivo! Então, o que você acha? Eu pareço brava para você?
