Meu coração deu uma acelerada assim que flagrei a Karina no meu quarto mexendo em um dos álbuns... Eles são muito pessoais!
Dá um pouco de vergonha mostrar assim!
- Dá isso aqui, dá - Falo tomando o álbum da mão dela.
- O que tem aí que eu não posso ver hein? - a minha surtadinha pergunta, ficando de pé e pondo as mãos na cintura.
- Velhos pelados - jogo o álbum pra cima do meu guarda-roupa e em seguida corro até ela.
- Sonso - Karina passa os braços ao redor do meu pescoço, eu agarro sua cintura e levanto do chão.
- Que bração - falo meio impressionado.
Tá ligado que eu sempre fui magrelo, eu sou forte... Mas o meu físico não denuncia isso de cara, a Karina... Meu irmão... O nível do braço dessa mulher é de você ter certeza que numa porrada ela te desmonta.
- Curtiu? - ela dá risada - eu tô treinando que nem louca, eu quero muito levar esse mundial, Hanma.
Os olhinhos dela brilhavam falando isso, e eu só sentia o quanto mais eles se iluminariam se ela ganhasse de fato.
- Você vai botar esse mundial no braço e trazer pra gente - Aperto suas coxas e beijo a boca dela, talvez tentando transformar toda essa animação em um tipo diferente de excitação.
- Você tá fazendo isso de propósito - droga, ela me sacou assim que eu me sentei na cama com ela no colo.
- Não pode me culpar né - falo sorrindo um pouco cafajeste enquanto observo ela, totalmente encantado por cada detalhe dela - eu tenho uma namorada e ela é tão gostosa e linda.
Abraço Karina e encosto minha cabeça em seus peitos, logo sentindo um carinho gostoso, desfazendo todo o meu topete.
- Você tá me desconcentrando, seu idiota - Tomo um tapa no crânio e logo depois ela volta com o carinho - eu vim te pedir um negócio, mas você vai ter que ser responsável hein!
- Fudeu - Resmungo e levanto meu rosto pra olhar melhor para o rosto de Karina - O que você precisa?
- Eu quero que você cuide do Pimentinha enquanto eu estiver fora no campeonato - Ela pede deslizando seus dedos cuidadosamente na minha pele.
- Eu não sei cuidar de bicho não, Karina - eu morro de medo desse troço morrer e você me matar - ninguém na sua casa pode cuidar?
Nessa hora eu me senti uma batata, se ela tá perguntando pra mim a resposta já é óbvia!
- não né... - eu entrei em pânico, ela ficou tão tristinha de responder isso que eu achei que meu coração não ia suportar um piripaque dessa magnitude.
- Não, pode deixar que eu cuido do nosso filho - Bato no peito, eu não sei porra nenhuma de calopsita, Jesus Cristo me ajuda - O pai aqui é responsável.
- Nosso filho? - isso! É isso que eu quero! Ela sorrindo linda, iluminada, musa do verão.
- Isso aí, agora a guarda vai ser compartilhada - beijo uma pintinha que ela tem no pescoço, vendo seu ombro tremilicar um pouco... Opa, descobri uma coisa aqui.
- Vai cuidar mesmo dela? - Karina segura meu queixo e me obriga a olhar em seus olhos diretamente.
- Melhor do que cuido de mim mesmo, gatinha - Dou um selinho em sua boca.
Assim... A gente ficou de namorico enquanto ela me ensinava a como fazer as coisas.
Vai se fuder, eu nunca imaginei que ia mesmo fazer essas coisas com alguém, aproveitar o momento mesmo, gostar de ficar com a pessoa enquanto o mini dinossauro voador aterrorizante dela tentava me matar.Levou umas duas horas até que Pimentinha não quisesse mais tirar a vida de um semelhante, até dando uma subida no meu ombro.
- Isso é tão fofinho - Karina diz sorrindo enquanto eu ainda temo pela minha integridade física com Pimentinha tão próximo da minha orelha.
- Fofinho vai ser o pedaço da minha orelha que o nosso filho vai acabar comendo - Digo olhando pelo canto dos olhos para a calopsita - Tira isso de mim, Karina!
Ela pega aquela máquina de matar na maior facilidade, da um beijinho e põe de volta na gaiola.
- Vamos sair vamos? - Falo mexendo no meu guarda roupa - Aproveitar que o carro tá bala, vamos passar na casa do Kisaki, vai ser legal.
Jogo nela uma das minhas jaquetas da Valhalla, a Karina veio parar na minha casa com uma roupa toda coladinha dessas de academia! Tá uma gostosa? Tá uma gostosa, mas eu também quero dar uma cuidada né.
- Eu vou mesmo andar em um carro que você ta dirigindo? - ela veste a jaqueta... Que tem o meu nome escrito nas costas... Que coisa mais linda.
- Vai descobrir que eu sou um ótimo motorista - Sorrio enquanto tiro a camisa pra colocar outra melhorzinha.
Deu nem quinze minutos e a gente já estava saindo.
- Vó, até mais tarde - Aviso enquanto a velha tá podando mais um bonsai que ela deve ter comprado em uma feirinha sábado de manhã - Não esquece do remédio, assim que começar a novela você já toma.
Ela concorda toda impaciente, mas se eu não lembrar ela também não lembra!
Eu dirigi até a casa do Tetta, era na parte rica da cidade... Mas ainda assim eles eram mais barraqueiros do que a minha vizinha brasileira que se chama Patrícia, assim que a gente chegou eu consegui ouvir o Kisaki brigando com a irmã...
- É briga de rico, eles xingam até em francês - Karina murmura enquanto curiamos a briga lá de dentro do carro
- Né... - eu ficava besta, como que conseguiam pensar nuns xingamentos em outra língua enquanto brigava.
O Kisaki sai um pouco depois de um xingamento que eu e a Ka tivemos certeza que foi em russo.
- Me tira daqui logo! - Kisaki fala depois de bater a porta do carro quando entrou, ele parecia péssimo.
- Acho que a gente precisa de um lugar mais tranquilo - Falo isso e já acelero pro litoral, o Kisaki vai pagar a gasolina mesmo.
O meu plano mesmo era sair com a Karina mais tarde, mas a gente concordou de um jeito mais silencioso que sair com o Kisaki seria bem melhor.
Quando a gente parou na praia, tinham várias barraquinhas montadas ao decorrer da orla, várias luzes, o lugar era lindo e tinha uma música gostosa e tranquila.
- Vai me contar o que rolou? - Perguntei quando a Karina se afasta de nós pra ir comprar alguma coisa, enquanto eu e Kisaki pegávamos uma mesa pra sentar.
- Não tô afim agora - ele ajeita os óculos.
A essa altura, já estávamos sentados em uma dessas mesas de madeira pra piquinique, quando uma garota daquelas Gyaru se aproxima da gente.
A pele muito bronzeada, os cabelos loiros descoloridos com mechas rosas no meio, a maquiagem super chamativa e cheia de glitter, além das roupas com várias camadas e a explosão de cores.
- Ou, eu posso sentar aqui rapidinho não? - Ela olhava em volta com seus olhos enormes obviamente usando lentes de contato - tô meio perdida do pessoal que veio comigo e acho que eles podem passa por aqui.
- Ah, senta aí, gatinha - Falo meio largado, recebendo uma cotovelada de Kisaki. Ele adora me lembrar que eu sou comprometido... Mas eu sei disso!
- Ou, valeu - Ela sorri e se senta do lado oposto dos bancos, sempre meio virada na direção onde havia maior circulação de pessoas.
- O que tá rolando? - é a primeira coisa que a Karina pergunta quando volta segurando um saco enorme de algumas coisa frita.
- Ou, Eai - a Gyaru sem nome sorri e acena para a minha namorada.
- Ela tá esperando pelos amigos - Kisaki diz enquanto eu já assalto o pacote das mãos da minha namorada.
- ou Eu sou a Marin, desculpa atrapalhar vocês - ela sorri meio sem jeito... Tem algo errado
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Eu nunca vou dizer que te amo - Shuji Hanma
Fanfiction" Vem cá, esquentadinha" "Eu te odeio, seu delinquente!"