Me Escolha - Pedresa

Capitulo 15

Eu quero te amar esta noite!

O olhar de Pedro suavizou enquanto emoldura o rosto de Teresa.

-O que disse? -perguntou com a voz acima de um murmúrio.

A ouviu corretamente? Teresa falou que quer amá-lo esta noite?

Os olhos de Teresa percorreram seu rosto tendo a mais absoluta certeza do que sentia por ele.

-Eu falei para mim que teria cuidado para não me apaixonar por você... -Teresa fez um carinho no rosto dele com os dedos. -Mas, você tornou tão fácil te amar, Pedro! -mordeu o lábio inferior, antes de falar com todo coração. -Então, sim querido, eu quero te amar esta noite! -disse sincera.

Pedro a encarava fixamente enquanto delicadamente a puxava para si, mantendo-a protegida em seus braços. Jamais experimentou um amor tão puro e verdadeiro que quisesse parar o momento e apenas senti-lo. Se afastou, roçando os lábios dela com o polegar.

-Não sei o que fiz para merecer seu amor, Teresa... -pegou a mão dela a colocando onde seu coração bate. -Mas, quero que saiba, que esse coração se preocupa profundamente com você! Ele bate por você, Teresa! -deu um beijo entre as sobrancelhas dela. -Eu nunca amei ninguém além da minha mãe e do meu avô... -se calou.

Teresa se afastou e olhou.

-Como? -perguntou surpresa.

-Você conhece minha história! -ele falou como se fosse óbvio.

-Na verdade, eu sei muito pouco sobre você. -ela o olhava vidrada como se não quisesse perder nada dele.

Pedro desenhou seus lábios com o polegar.

-Eu pensei que me achava interessante durante a campanha!

Teresa riu, espalmando a mão no peito dele.

-Naquela época não estava interessada em você!

Pedro arqueou a sobrancelha para ela.

-Então, me acha interessante agora, Senadora? -perguntou a provocando.

Teresa riu, beijando sua garganta.

-Acho você mais do que interessante, senhor Presidente, devo admitir.

Pedro gargalhou.

-É estranho que tenhamos falado tão pouco sobre nosso passado. -Teresa falou tranquila.

Pedro a olhou.

-Não tenho nada de interessante para compartilhar com você do meu passado. -disse sério. -Ele é sombrio, não quero falar sobre ele agora. 

Teresa o olhou nos olhos percebendo que esse lado dele seria difícil de conhecer. Logo entendeu que levará tempo para Pedro compartilhar algo tão pessoal com ela. Concordando com a cabeça viu o alívio se apossar dele.

Pedro beijou sua testa.

-Não posso afirmar se o que sinto por você é o mesmo que sente por mim... -suspirou. -Eu te admiro, Teresa! Eu te adoro! Eu a desejo desde que a vi entrar naquele salão!

Teresa sorriu calma.

-É o suficiente para mim!

Moveu a cabeça enquanto os lábios de Pedro iam da sua têmpora para o lado de sua mandíbula, indo para seu pescoço.

-Isso deve ser amor, não é? -Pedro perguntou.

-O quê? -Teresa perguntou suspirando.

Pedro mordeu seu pescoço onde seu pulso bate. É um de seus lugares favoritos no corpo dela.