capítulo 4

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Após o jantar, cada um seguiu para seu quarto, afim de descansar.  Orei, fiz a leitura da Palavra, e depois entrei na internet para ver como as coisas estavam.

- Amiga, hoje fui ao parque de diversões - dígito e coloco algumas carinhas rindo - e andei de montanha russa, também brinquei em outros brinquedos e ganhei um urso, coloquei o nome dele de Rio. - mando as fotos que tiramos para ela e espero meu Presentinho responder.

Era assim que eu a chamava, pois realmente ela era um presente de Deus na minha vida, melhor amiga.

- Meu Abraço de Urso arrasando no Rio de Janeiro. - ela responde com uma carinha com os olhos em formato de estrelas e outras rindo, assim começamos a conversar.

Depois de alguns minutos resolvo falar com meu amigo o qual tem um apelido bem legal, diga-se de passagem.

- Boa noite, CC! - dígito e envio em seguida. Na verdade ele se chama Gabriel, mas dei esse apelido carinhoso que significa CHATO E CONVENCIDO, pois é assim que ele é, um CHATO E MUITO DO CONVENCIDO TAMBÉM - Queria saber o que tu vais fazer amanhã? - pergunto após  terminar de responder as outras mensagens que ele havia mandado.

Ele manda uma carinha com os olhos revirados, a qual é a marca registrada dele. Estão vendo o nível de chatice?

- Vou resolver algumas coisas. - responde.

- Hum - mando uma carinha com os olhos fechados e um sorrisinho. Essa é a minha marca registrada. - Queria saber se podemos almoçar juntos amanhã? Nunca mais fizemos isso.

Eu sempre fui muito tímida com relação a tudo, mas piorava quando o assunto era ligação por voz ou vídeo. Durante o nosso tempo de amizade, mais conversamos por textos, do que por qualquer outro meio. No entanto, depois de um certo tempo resolvi enfrentar esse medo e combinei com ele de almoçarmos, visto que os nossos horários de almoço eram compatíveis e assim depois de tudo pronto liguei para ele que estava em casa naquele dia assim como eu. A partir daí fizemos isso outras vezes, então eu sabia que ele não iria estranhar esse pedido, o que era ótimo para a concretização do meu plano.

- Pode ser. - responde ele - Mas acho que estarei na rua ainda nesse horário.

- Não tem problema. Basta você procurar uma mesa mais discreta para não ficar tão desconfortável. - dígito.

- Ok. Ana, você acha que eu estou muito branco? - pergunta me enviando uma foto que havia tirado no casamento que tinha ido no dia anterior.

- Está meio anêmico. - dígito acrescentando uma carinha de palhaço.

Não poderia perder a oportunidade visto que antes ele havia dito o mesmo de mim e olhe que nem estávamos falando de fotografias e sim de sorvete. Como pode? Eu estava com vontade de comer sorvete e disse que meu filho iria nascer com cara de sorvete ( por causa daquela história de que se não fizerem os desejos da grávida o menino nasce com tal cara e etc... Coisa sem lógica. ) Daí disse que pelo menos ele deveria nascer com cara de sorvete de chocolate ( todo mundo gosta de sorvete de chocolate) e o que o ser humano responde? " Tu deve ser mais de limão, por que tu é meio anêmica". Amigos, né?

- Tão engraçada. - responde ele colocando o seu emoji.

- Sei que sou. - dígito colocando o meu emoji.

- Com quem tem aprendido a ser tão convencida? - responde colocando algumas carinhas rindo.

- Advinha só? - respondo.

Conversamos mais um pouco e logo me despeço dele.

- Jesus me ajude a dormir e dai-me um bom descanso. - digo já deitada confortavelmente.

As Viagens da AnaOnde histórias criam vida. Descubra agora