capítulo 2

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Conheci a Laíza através de um projeto chamado Alma Live. Este projeto fora criado com a intenção de "invadirmos" as lives no Instagram e evangelizar.

Através do criador do projeto foi criado um grupo no telegram, o qual eu e mais uma amiga entramos. A intenção no início era somente observar tudo, no entanto, passado o tempo eu comecei a interagir com o pessoal, incluindo a Laiza.

Apesar de trocar algumas palavras para com ela a nossa amizade só veio a crescer quando o grupo fora basicamente transportado para o whatsapp. Lá começamos a conversar mais e assim ela conquistou um espaço em meu coração.

Se tornando uma pessoa muito especial em minha vida. Perdi as contas de quantas vezes através dela Deus falará comigo. Quantas vezes pensei em desistir, visto que depois que paramos com o projeto, eu assumi a responsabilidade de não deixar o grupo " morrer" e passei a fazer quiz nas sextas-feiras, mas nem sempre o pessoal participava e isso causava em mim um certo desânimo, então Deus usava ela para me mostrar que o quê eu estava fazendo estava ajudando as pessoas, estava fazendo a diferença e assim eu continuava.

Fiquei feliz em poder retribuir o cuidado dela para comigo durante estes anos. Ela hoje era sem dúvidas uma das minhas melhores amigas.

- Bem-vinda amiga, linda! - diz abrindo a porta de sua casa. Ela morava com seu esposo Mateus, seu filho João, e seus pais.

- Obrigada! - respondo rindo.

- Mama! - João aparece na sala e corre para o colo da mãe. Ele estava com dois anos.

- Oi, meu amor. - ela o abraça - Está aqui é a tia Ana.

- Oi, pequeno. - digo sorrindo e ele se agarra a ela todo envergonhado.

- Aproveita amiga que isso não dura muito. - fala ela dando um beijinho nele - Daqui a pouco ele se acostuma com você e você vê a benção que ele é.

- Eu não duvido, até por que amiga tendo você como mãe, não tem como ele ser quietinho. - digo segurando a risada.

- Olha a audácia. - fala ela com olhando para João e depois pra mim.  Em seguida fomos para a cozinha aonde ela me apresentou os seus pais. Seu esposo só chegava às 7 horas da noite. - Vem, - ela me chama - vou te levar ao quarto de hóspedes e descer para preparar o jantar. - eu a sigo até o segundo andar da casa e ela me aponta o quarto ao lado do de João.

- Obrigada, amiga! Eu vou tomar um banho e desço pra te ajudar. - digo pegando minha mochila que estava com ela.

- Não precisa, amiga. - ela fala, abanando a mão no ar.

- Eu faço questão e nem me venha com um não. - digo séria, apontando para ela.

- Oxente, não tá mais aqui quem falou. - começo a rir e ela se retira indo para a cozinha.

Como prometido depois do banho desço para ajudá-la. Seu esposo chega e ela nos apresentou formalmente. Com o jantar pronto, colocamos a mesa e depois de oramos, começamos a comer.

- Então o que vamos fazer amanhã? - ela pergunta.

- Eu quero muito ir ao parque, - digo animada - aquele mesmo que você me mandou os vídeos há alguns anos atrás.

- Eu lembro. - diz e começa a rir levando-nos a rir junto, digamos que a risada dela é contagiante. - Podemos ir sim.

- Maravilha! - continuamos conversando e os seus pais começam a contar algumas histórias nos fazendo rir. Depois de terminado o jantar a ajudo com a louça enquanto seus pais vão para a sala e Mateus leva João para brincar um pouco.

- Deus é Maravilhoso, não é amiga? - diz ela.

- Sim! - eu respondo.

- A gente orou tanto por esse momento e hoje você está aqui. - fala ela emocionada.

As Viagens da AnaOnde histórias criam vida. Descubra agora