- Ana e Gabriel, - Dry nos chama vindo da cozinha - vocês se importam de cuidar do Davi? Enquanto eu e o Rafael vamos comprar algumas coisas?
- Claro que não! - falo me levantando do sofá e pego Davi no colo - Nós vamos nos divertir.
- Confio em você, Ana. - Dry diz.
- E em mim? - Gabriel pergunta se levantando também.
- Não! - Dry diz rindo e eu a acompanho.
- Deveria... - ele fala sorrindo e eu sei que lá vem bomba - Até por que eu tenho mais juízo do que a Ana.
- Que mentira. - digo fingindo indignação.
- Tá bem! Confiamos em vocês... - Rafael fala - Agora vamos se não vamos demorar demais pra voltar.
- Se cuidem. - Dry diz - E Davi, - se vira para ele - se comporte e obedeça seus tios.
- Tá, mamãe. - Davi falando sorridente.
Depois que eles saíram pegamos o Davi e fomos para o quintal.
- Beleza! - Gabriel fala pegando a bola - Vamos jogar?
- Simmm... - Davi fala todo animado e o coloco no chão sentando me na cadeira da varanda.
- Cuidado pelo amor dos meus futuros filhos. - digo.
- E a senhorita pensa que vai ficar sentada aí? - Gabriel fala.
- Vou. - digo dando de ombros.
- Pode vir jogar também. - ele fala.
- Não mesmo. - digo balanço a cabeça negando.
- Vem titi... - Davi me chama com aquela carinha fofa que é difícil de resistir.
- Tá bom. - digo me levantando e começamos a jogar.
Depois de alguns minutos aonde já estávamos suados e ofegantes uma ideia me vem a mente.
- Gabriel? - o chamo.
- Oi? - ele responde.
- Me ajuda com uma coisa. - digo.
- Com o quê? - ele pergunta.
- Espera um minuto. - digo correndo para dentro e pego algumas bexigas - Vem!
- O que você vai fazer, Ana? - Gabriel pergunta.
- Vamos encher as bexigas e brincar de guerra, uai. - respondo.
Enchemos umas 10 bexigas e dividimos entre nós.
- Três, dois, um... - Gabriel conta e lança uma bexiga que acerta bem nas minhas costas.
Continuamos a brincar e depois de uns dez minutos já estávamos todos molhados e com dor na barriga de tanto rir.
- O que está acontecendo aqui? - escutamos a voz da Dry e todos nós ficamos parados.
Viramos para ela que está de braços cruzados com uma expressão nada boa junto com Rafael.
Aproveito a distração e jogo a bexiga que estava em minhas mãos acertando o braço do Gabriel.- Eiiii... - ele grita e eu começo a rir, mas paro logo em seguida quando vejo a Dry caminhando até nós.
- De quem foi está ideia? - ela pergunta.
Gabriel aponta pra mim, enquanto eu, aponto para ele e o Davi.
- Não fui eu... - diz ele se defendendo.
- Tudo bem, tudo bem... Fui eu! Me desculpa Dry. - peço e ela olha para Davi que estava todo sorridente brincando numa pocinha de água.
- Rafael? - Dry chama.
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As Viagens da Ana
Random" Eu ainda não vivi cada uma destas aventuras, mas tenho fé que viverei. " - Ana Araujo. Ana, tem 29 anos e depois de muito sonhar, planejar e orar, finalmente vê a possibilidade de realizar os seus sonhos. Viajar para alguns estados, a fim de conhe...