𝐌𝐚𝐯𝐢𝐞 𝐏𝐨𝐯 || 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝟐𝟎𝟏𝟏 𝟏𝟎:𝟒𝟓.
Eu trago a fumaça, deixando-a escapar entre minha boca entreaberta e minhas narinas. O rádio alto tocando uma música que me despertava um sentimento, vingança. Foram anos tentando superar o passado, superar o maldito trauma, aquele maldito dia. Anos se passaram, mudanças aconteceram, mas meus pensamentos não mudaram, eu quero que 𝗲𝗹𝗲 sinta a mesma dor que eu senti, a dor de perder uma parte se si mesmo que ainda nem havia conquistado. O deja-vu havia vindo quando vi a placa de boas vindas da cidade. Uma mistura de emoções, uma vontade gigantesca de chorar, nó na garganta, medo, e o principal, saudades.
Apertei com força o volante quando passo por minha casa antiga que agora estava com uma placa de "vende-se" enorme. Eu estaciono na frente da casa e uma única lágrima escorre de meu rosto, me fazendo lembrar de todo o pesadelo que vivi ali, na maldita casa do número 646.
Adentro no carro e um meio sorriso se forma em meus lábios agora pintados de um vermelho escuro. A música acaba e a minha favorita começa a tocar. Promiscuos.
A saudade, saudade do cheiro, do momento, do beijo que nunca consegui achar outro parecido, e até mesmo da dança. A única coisa que eu não sinto saudades era dele, de sua expressão de sarcasmo enquanto me olhava chorar jogada ao chão, ao me ver sendo humilhada na frente de todos e rindo como se fosse um programa de stand up.
Eu respirei fundo, tentando me concentrar no papel que estava ao meu banco de passageiro.
• Fazer o filme.
• Ganhar a corrida.
• Fazer ele se apaixonar e o destruir.Depois que mudei de sobrenome tudo havia mudado. Na verdade, muita coisa mudou depois daquela noite infeliz. Conquistei a carreira que sempre sonhei e me tornei uma celebridade conhecida na Itália. Mesmo depois de 6 anos, aquele pesadelo nunca acabou, eu ainda estou naquela festa. Eu preciso sair daquilo.
Eu virei a rotatória, chegando no hotel que os meus empresários haviam alugado para passar um pequeno período de tempo, apenas o suficiente para meus objetivos. Entrei no estacionamento, apreciando o carro que eu amava ali, estacionado, uma 𝗣𝗼𝗿𝘀𝗰𝗵𝗲 𝟵𝟭𝟭, o carro que sonhei a vida toda, agora era meu.
Um motorista me pediu para parar e eu sai do carro, lhe entregando as chaves do veículo e indo para os portões novamente. Peguei minhas malas e fui em direção a entrada do Hotel para pegar as chaves do meu quarto temporário, que por sinal era grande e bonito.Minhas botas acima do joelho davam destaque ao meu vestido curto que destacavam minhas curvas. Ficava belíssimo com meu batom e o cabelo dessa vez escuro.
Andei pela cidade, me recordando de algumas memórias que tive ali, a grande maioria com os meninos. Procurava um lugar específico, tinha que ser aquele lugar. Aquele aonde tudo começou.
Andei até a esquina de uma rua, parando dessa vez e tirando o celular de minha bolsa, fotografando uma loja de fantasias que era irrelevante para várias pessoas, menos para nós.
Mandei para o número de um velho amigo meu. Era engraçado que depois de tanto tempo ele ainda continuava com seu estilo emo de sempre.
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𝐉𝐮𝐝𝐚𝐬 || TOM KAULITZ
Приключения𝐇𝐨𝐩𝐞 𝐢𝐬 𝐚 𝐝𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫𝐨𝐮𝐬 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐟𝐨𝐫 𝐚 𝐰𝐨𝐦𝐚𝐧 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐡𝐚𝐯𝐞 Me arrependo de ter entregue todo meu ser a você. Me arrependo de ter me imaginado casando com você. Me arrependo de ter me deixado afetar meus sentiment...