𝐄𝐮 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂.

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𝐌𝐚𝐯𝐢𝐞 𝐏𝐨𝐯 || 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝟐𝟎𝟏𝟏 𝟏𝟓:𝟐𝟏.

— Batom com gosto de bala, sério, Mavie?

Eu sorria igual boba para um gloss que estava do lado de algumas bebidas alcoólicas.

— Puxa vida, eu pensava em encontrar esse batom em todos os lugares possíveis, mas não em um posto de gasolina! — Peguei o pequeno batom em minha mão.

— Vamos logo, não temos tempo! — Gustav apareceu ao nosso lado — Eu ainda preciso me encontrar com a ruivinha hoje!

Eu revirei meus olhos e Tom me acompanhou. Peguei o gloss e levei até o caixa, tirando minha carteira de dentro da minha bolsa.

Quando ia pagar, uma mão entrou em minha frente, deixando seu cartão preto ali em minha frente.

— Pode passar tudo no cartão, tanto as bebidas, tanto o... batom — Tom ria enquanto falava.

— Com licença, senhor! — Me virei para ele — Algum problema com o meu batom?

— Isso realmente tem gosto de bala, Mavie? — Ele perguntou realmente curioso.

O homem do caixa nos entregou a sacola e eu rapidamente tirei meu batom e o passei em minha boca, por cima do grande vermelho.

— Não sei — Disse sentindo o gosto de 7 belo — Quer experimentar?

Ele não conseguiu esconder o sorriso, logo exibiu seus dentes para mim.

— Talvez... — Ele disse incerto — Você deixaria?

— Claro! — Sorri enquanto passava os dedos por meus lábios, colocando o gloss de meus dedos em sua boca.

Ele notou o que eu quis dizer e rio ainda mais com a brincadeira, apertando minhas bochechas.

— Engraçadinha você, não? — Ele falou em um tom de pergunta, mesmo já sabendo da resposta.

— Se não tivesse nenhuma palhaçada, não seria eu! — Me dei por vencida e peguei a sacola de cima da mesa e saí do estabelecimento.

— Finalmente! — Bill reclamou, jogando sua cabeça para trás.

— Puxa, mas que bela visão, Bill! — Mordi meus lábios enquanto passava meus dedos por seu pescoço.

— Mavie! — Ele falou brincalhão — Pare com isso! Você sabe muito bem que eu tenho sensibilidade!

— Oh, mil perdões! — Disse enquanto me jogava dentro da Van, vendo Tom finalmente sair.

Os garotos pegaram as bebidas e, não ia dar sorte ao azar, peguei apenas um refrigerante para mim.

— Garagem velha do Georg, ali vamos nós! — Gustav falou alto e todos riram.

[...]

— Não, não e não! — Bill batia os pés raivoso.

Já era a terceira vez que ele tinha parado o ensaio. Aparentemente o garoto não estava gostando de nenhuma performance que os demais estavam fazendo.

— O que foi dessa vez, Bill? — Tom passou a mão em sua testa.

— Você por acaso afinou essa guitarra? Por Deus! Não! Isso não está ficando legal!

Georg e Gustav passaram a suspirar a cada frase que o emo falava, estava cansativo.

Os garotos haviam me chamado para assistir ao ensaio da banda, eu estava particularmente cansada de assistir, a cada tentativa de tocar uma música diferente eles paravam o ensaio. Eles estavam desafinados, Tom não estava se concentrando, Gustav errava as batidas, e Georg confundia as músicas tocadas.

𝐉𝐮𝐝𝐚𝐬 || TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora