𝐌𝐚𝐯𝐢𝐞 𝐏𝐨𝐯 || 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐚𝐧𝐡𝐚 𝟐𝟎𝟎𝟓 𝟏𝟗:𝟓𝟓.
—Mãe! — Eu falo enquanto me aproximo dela —Não tem como dar errado, isso é paranoia sua!
—Chega Mavie! — Ela olha diretamente para mim —Não vai e pronto.
—Porque o meu irmão pode e eu não? — Grito fazendo a atenção dela se voltar a mim —Isso não é justo.
—Ele é mais velho, querida. — Ela suspira. —Você vai ter outras oportunidades para ir, tô com um mau pressentimento.
—Incrível como você sempre usa isso de desculpa. — Eu cuspo as palavras para ela. —Eu tô cansada disso.
—Você não vai e pronto. — Ela cruza os braços. —Se insistir de novo vai ficar de castigo.
—Como se me proibir de sair de casa mudasse alguma coisa. — Falo indo até à mesa de jantar. —Não muda merda nenhuma, eu já não saio normalmente.
—É? — Ela dá um sorriso sínico. —Está de castigo, não vai ver os gêmeos e o Georg, vai ficar sem televisão, e sem comer nenhum tipo de besteira. — Ela dá um sorriso vitorioso. —Por 3 semanas.
—Eu te odeio! — Eu grito enquanto ia para meu quarto.
Minha mãe sinceramente me cansava, eu não suportava mais viver nesse ambiente onde eu sinto que não tenho valor nem importância. Sempre foi assim, Gustav podia sair, ir nas festas, e eu não podia nem ir à casa das minhas amigas. Isso não faz sentido para mim.
Hoje eu iria ficar em casa pensando no quanto eu queria estar na casa dos gêmeos com os meninos, era lei toda sexta eles se reunirem para fazer a famosa "noite dos garotos", era tudo o que eu queria, comer até passar mal, rir, jogar, falar besteira, era injusto comigo.
Pensei algumas vezes em fugir de casa e simplesmente aparecer na casa deles de surpresa, mas as chances da minha mãe descobrir e me colocar de castigo eram enormes. Mas quer saber? Fodasse! Só se vive uma vez.
Coloquei uma blusa moletom e uma calça legging e pulei a janela, essa seria a minha chance de me divertir, eu realmente merecia. Eu corria pelas ruas escuras da vizinhança tentando chamar a mínima atenção possível, vizinhos fofoqueiros tinham de sobra.
Os gêmeos moravam a um quarteirão da minha casa, isso facilitava nossos encontros, era uma ótima vantagem para mim e para meu irmão. Chego na frente da casa deles, não era tão grande e nem tão pequena, era um tamanho razoável para uma família pequena. Aperto a campainha, e quem atende é o Tom, ele abre a porta e me encara confuso.
—Oi? — Ele me olha confuso.
—Oi! — Falo com um sorriso sem graça.
—Aconteceu algo? — Ele pergunta sem expressão alguma.
—Não! — Falo rápido —Na verdade, depende, eu briguei com minha mãe de novo. — Eu olho para meus pés.
—Isso está se tornando frequente Mavie, mas fica tranquila. — Ele diz me dando espaço para entrar. —Entra aí e fica aqui com a gente!
A cada mínima demonstração de carinho da parte de Tom, eu ficava cada vez mais apaixonada, mas ele era confuso, um dia ele me tratava bem, e no outro parecia nem ligar para mim, eu realmente não entendo.
—Mavie? — Gustav perguntou preocupado. —Acon algo em casa?
—Briguei com a nossa mãe de novo, e dessa vez foi sério. — Falo cabisbaixa.
—Ooh meu amor! — Gustav se levantou e foi até mim, me envolvendo em um abraço.
Eu ficava preocupada, com medo de algum dia isso for longe de mais e machucar ambas partes, eu amava minha mãe, mas não parecia ser recíproco. E isso me consumia cada vez mais.
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𝐉𝐮𝐝𝐚𝐬 || TOM KAULITZ
Pertualangan𝐇𝐨𝐩𝐞 𝐢𝐬 𝐚 𝐝𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫𝐨𝐮𝐬 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐟𝐨𝐫 𝐚 𝐰𝐨𝐦𝐚𝐧 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐡𝐚𝐯𝐞 Me arrependo de ter entregue todo meu ser a você. Me arrependo de ter me imaginado casando com você. Me arrependo de ter me deixado afetar meus sentiment...