𝐌𝐚𝐯𝐢𝐞 𝐏𝐨𝐯 || 𝐀𝐥𝐞𝐦𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝟐𝟎𝟏𝟏 𝟎𝟎:𝟓𝟐.
Dirigi apressadamente pelas ruas da Alemanha, tentando chegar o mais rápido que em casa para enfim, me sentir segura. Eu não chorava, não me sentia surpresa, eu estava apavorada. Meu coração acelerado, mãos suadas, respiração super acelerada.
Meu celular tocava novamente ao meu lado, mas eu tentava não dar importância. Além de estar com sono, estava faminta e cansada. Eu queria apenas ficar aquela enorme banheira e me deliciar com aquelas espumas que cobriam todo meu corpo.
A um minuto atrás eu estava certa de que deixaria meu passado, mas como eu podia deixa-lo se ele sempre volta para me assombrar? Se eu devia seguir em frente então eu devia deixar coisas para trás, mas mesmo quando eu os solto eles continuam agarrados a mim.
Parei o carro drasticamente no estacionamento, me importando ou não se eu havia parado o carro certo, apenas queria sair dali e deitar em minha cama. Eu um rápido movimento, lacei meu celular e minha bolsa, saindo do veículo com pressa.
Subi o elevador, minha respiração ainda estava celerada, sentia que a qualquer momento eu podia desabar, ali mesmo, naquele chão, mas isso não aconteceu. A porta se abriu e uma chuva de pessoas entraram naquele pequeno espaço. Eu murmurei algumas palavras antes de sair de lá, indo para o meu quarto, finalmente.
Abri a porta, sendo o cheiro de quarto limpo. Respirei fundo, me jogando na cama, finalmente descansando pelo menos um pouco. Meu celular toca novamente, mas não era ligação, apenas apareceu uma mensagem.
Soltei um sorriso, desligando o aparelho. Estava me sentindo parte de algo novamente, algo bom, eu espero. Fecho lentamente meus olhos que já não aguentavam mais ficar abertos e, sem nem perceber, caio em um sono pesado.
𝐈𝐭𝐚́𝐥𝐢𝐚, 𝟐𝟎𝟎𝟕.
Eu andava pelo mato que havia perto de minha casa, em meu corpo eu vestia um vestido longo, cores escuras. Eu me via loira, completamente entretida com os vaga-lumes que voavam para todos os lados.
Me lembro que fazia mais ou menos dois anos que estava morando com meu pai. Lá não tinha TV, apenas um telefone fixo no meio da sala. No início que eu cheguei, todos os dias eu ouvia os recados, com esperança de que Tom me mandasse uma mensagem por voz, mas isso não aconteceu.
Meu aniversário de 15 estava perto e, junto do meu, o dos gêmeos também estava. Eles faziam por volta de um mês após o meu. Finalmente 15, engraçado, assim como vocês tinham na época. Eu pensava que era meu sonho adolescente, um amor para a vida toda, mas não.
Por um momento, me lembrei do que estava fazendo momentos antes dos pequenos insetos brilhantes me distraírem. Estava ensaiando uma fala minha, uma fala para o meu primeiro filme, não é emocionante? O primeiro filme fica na cabeça de qualquer garota.
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𝐉𝐮𝐝𝐚𝐬 || TOM KAULITZ
Aventura𝐇𝐨𝐩𝐞 𝐢𝐬 𝐚 𝐝𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫𝐨𝐮𝐬 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐟𝐨𝐫 𝐚 𝐰𝐨𝐦𝐚𝐧 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐦𝐞 𝐭𝐨 𝐡𝐚𝐯𝐞 Me arrependo de ter entregue todo meu ser a você. Me arrependo de ter me imaginado casando com você. Me arrependo de ter me deixado afetar meus sentiment...