Sinopse: O fim de semana da família Martin Toledo está envolto à comemoração do aniversário de Helena. Tudo para Nívea corre naturalmente bem até o instante em que ela se vê obrigada a lidar com lembranças perturbadoras no meio da festa de sua adorada mãe.
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Quando a minha mãe era jovem, Titanic foi um filme de sucesso. Conquistou vários prêmios, ficou meses e meses nas salas de cinema... "Um fenômeno", foi o que ela me contou. Me lembro da primeira vez que assistimos juntas o DVD, eu tinha 13 anos e, naquela ocasião, o filme estava completando 20 anos desde a data de estréia. Era uma noite de inverno e fizemos uma festinha do pijama na sala da nossa antiga casa entre mãe e filha com pipoca, refrigerante, biscoitos... Meu pai, como sempre, viajando à trabalho. E o filme de mais de três horas de duração foi o escolhido por ela. Uma história romântica cujo casal protagonista eram de classes sociais diferentes e que mesmo assim viveram uma intensa história de amor que termina tragicamente. Sentimento ao qual ambos se entregaram no assento de trás de um carro da época em que a filme é retratado.
Essa cena da primeira e única vez do casal se repetia toda semana entre eu e o Eric em seu carro. Não era confortável para nenhum de nós dois, pois o porte grande dele impedia de transar comigo do jeito que ele queria. Mesmo assim, o meu príncipe procurava me deixar o mais confortável possível levando até um travesseiro para que eu não sentisse dor no pescoço. Nossas roupas e mochilas ficavam nos assentos da frente para que nada pudesse nos atrapalhar. O bom do local onde ficávamos era que ninguém a pé passava pelo carro pois era no fim da rua era sem saída, pouco iluminada na parte de baixo do parque e os vidros eram uma total escuridão.
Depois de várias tentativas, encontramos uma das posições "ideais": nos deitávamos um de frente para o outro e nossas pernas se cruzavam sendo que a minha direita passava por cima da sua esquerda. Eric sempre me colocava no lado de dentro.
Eu me sentia protegida e o encaixe era perfeito.
- Sabe que eu gosto dele dentro de mim - dizia com a boca colada à sua enquanto pegava aquele membro delicioso para que não saísse do meio das minhas pernas - Não tira!
- Você acabou de gozar - Eric me beijava docemente com nossos rostos frente a frente, pertinho um do outro.
- E daí? Gosto que fique dentro.
- Até meses atrás você nem queria sentar no meu colo e agora tá aqui implorando pelo meu pau dentro de você.
- Vem Eric! - eu supliquei com a voz manhosa - Enfia de novo!Ele ajeitou minha perna, encaixando seu pau que deslizou pra dentro me fazendo morder os lábios.
- Isso, fica assim... - segurei na parte de baixo das suas costas quase no bumbum dele. Nós dois com os corpos úmidos de suor e prazer - ela pulsa mais gostoso com ele dentro.
Eric acariciava meu rosto passando a mão direita pelos meus cabelos e sua respiração ofegava. A boca entreaberta se esfregava na minha onde eu a invadi com a língua. Sua outra mão dele deslizava lentamente pela curva do meu quadril passando pela cintura chegando até o meu rosto onde nosso beijo se tornou mais intenso.
O prazer ao lado dele era algo que eu não conseguia descrever. Por muitas vezes eu ficava me perguntando se Eric Schneider era real. Meses de relacionamento e eu não tinha mais comando do meu próprio corpo. Eu pertencia a ele por inteira.
Um gemido e uma leve risada se misturaram em mim o que me fez inclinar minha cabeça para trás mordendo o lábio.
- De novo né, sua danadinha... - Eric debochava desta vez cravando a sua mão no meu bumbum.
- Faz, mon prince... Por favor...
- Você disse que só queria ele dentro...
- Vai me torturar? - sussurrei - Você sabe do jeito que eu gosto...
- Eu devia te colocar pra chupar meu pau até deixar ele todo limpinho do seu gozo - debochou colado no meu ouvido e na mesma hora socou com força de uma vez só.
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Ma Petite Princesse - 1a Temporada
RomanceNívea é uma jovem bela e tímida que se torna perdidamente atraída e, com o tempo, apaixonada por um homem proibido aos olhos da sociedade. Será possível a ética profissional romper-se em nome de um sentimento tão puro e sincero?