capítulo 18: consequência

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Não sei como fiz isso tão rápido, mas consegui chegar ao local desejado com segurança.

Mesmo que tenha ficado assustada ao volante, consegui me superar e estacionei o carro em um local seguro por insistência de Zachary, que me deu algumas coordenadas durante o caminho.

Seu estado bêbado não o impediu de raciocinar sobre isso e respirei aliviada no momento que parei o carro.

Estávamos em frente a um lago.

Barulho de cigarras e sapos estava por toda parte. Fora isso, aquele era um lugar pacífico.

Tranquilo.

— Aqui está bom. — Zach suspirou.

— Sim. Mas por que insistiu para que viéssemos para cá? Eu deveria te levar em sua casa.

— Eu só quero relaxar um pouco. Relaxar perto de você. — estendeu a mão e tocou meu rosto carinhosamente.

Eu me arrepiei com o gesto, mas gostei.

— Aliás, só precisamos deixar o carro na casa de Jordan depois. Ele mora perto da minha casa. Em seguida, eu te acompanharei até sua casa. Não vou deixar você andar por aí sozinha.

— E depois? Você vai andar por aí sozinho... nesse estado? Não tem medo?

— Não. — deu de ombro. — Na verdade, terei mais medo se meter você em perigo. Sua segurança é mais importante. — confessou; o olhar intenso.

Senti um calor envolver meu coração; era uma boa sensação, eu tinha que admitir. Mesmo bêbado, ele pensava em minha segurança.

Se ele soubesse que o maior perigo era a reação da minha mãe...

De repente, Zach se remexeu no banco e se aproximou mais de mim. Naquele momento, ele enfiou o rosto em meu pescoço e inalou o cheiro. Senti um arrepio com sua proximidade e deixei que ele deitasse sua cabeça ali.

— Você tem um cheiro bom. Eu poderia ficar a noite inteira aqui. — suspirou com contentamento e sorri disfarçadamente.

O Zachary bêbado agia bem diferente do Zachary sóbrio.

— Meus pais vão me matar quando eu chegar em casa, mas... — suspirei. — Estou gostando de ficar aqui... com você... — revelei timidamente, fazendo-o erguer o rosto e me encarar; os olhos intensos.

Ele tocou meu rosto, roçando minha bochecha com seu polegar.

— Sinto muito por te meter em encrenca. — sussurrou. — E obrigada por ter aceitado vir comigo. Agradeço de verdade. — beijou meu rosto, fazendo-me sentir sua barba contra minha pele. — Sobre seus pais, vou falar com eles. Vamos dar um jeito.

Depois de dizer isso, Zachary moveu seu rosto e beijou meus lábios.

Naquele momento, em uma noite pacífica, eu aceitei o beijo.

O fato de Zach ter bebido não tornava o ato menos prazeroso. Na verdade, eu sentia calafrios na coluna conforme sua boca devorava a minha, sugando cada pedaço.

Em uma troca de salivas e carinho, suspirei enquanto Zachary tomava tudo de mim e despertava sensações surpreendentes em meu corpo.

Sua mão envolveu minha cintura e ele me atraiu mais para si, de modo que fiquei praticamente em seu colo.

Nossas bocas continuavam grudadas enquanto aquele carro se enchia de suspiros e barulhos de beijos sedentos.

Quando paramos, eu estava sem fôlego e Zachary também. Mesmo assim, ele não parecia exausto e me puxou para outro beijo, segundos depois.

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