· Twenty-two.

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Viva aos Reis, Rainhas e Princesa de Nárnia!

Já tinha uma semana desde que a batalha aconteceu, uma semana desde que Nárnia estava livre daquela bruxa tirana, a Feiticeira Branca.
Tudo mais que perfeito, eu e as meninas estávamos nós arrumando numa sala que apelidamos de "Salão das Meninas" lá tinha de tudo que gostávamos e uma área para nós arrumarmos, Ivy estava arrumando meu cabelo, que ficaria num penteado "meio preso" com tranças, ainda não sabia como séria meu vestido, ela e Violet fizeram total mistério com o assunto, só me disseram que seria como a armadura.

– Cheguei! — disse Violet com uma caixa enorme.

Susana e Lúcia estavam se vestindo, Violet tirou o vestido, que não era bem um vestido, era um macacão de cor creme e flores bordadas em dourado com uma saia longa que arrastava no chão, diferentemente das Rainha eu não teria capa.

– É belíssimo... — sussurei encantada.

– Sabemos que não tem problemas em usar vestidos, mas... — começou Ivy.

– Acabou sendo uma espécie de marca registrada. — completou Violet. – a Princesa que ama usar calças.

Nós três rimos juntas, que motivo mais esquisito de ser famosa.

– Muito obrigada, muito obrigada mesmo! Vocês duas são as melhores damas, ou ninfas, de companhia de todos mundos. — disse pegando minha roupa e correndo para o trocador.

Lúcia, Susana, Ivy e Violet estavam me esperando, quando saí do trocador os olhos delas brilharam, elas estavam lindas, Susana pegou minha mão e me girou.

– Você parece uma verdadeira Princesa, Meri.— Lúcia disse sorrindo e me abraçando.

– Você e Susana parecem as Rainhas que nasceram pra ser. — digo retribuindo o abraço.

– Meri, vou roubar Ivy e Violet para mim. — disse Susana. – Flora e Euphemia são perfeitas, mas Ivy e Violet tem um dom para costura.

Ivy corou.

– Minha Rainha, quem costuma costurar e desenhar as roupas na verdade é a Ivy. — Violet disse.

Olhei para Ivy orgulhosa, ela era uma Dama de Companhia e amiga incrível, com certeza.

– Vamos! Vamos! — disse Daisy animada adentrando no salão, ela é uma das Dama de Companhia de Lúcia. – os Reis estão esperando, logo Aslam irá chamar vocês para serem coroadas finalmente! — disse dando pulinhos.

Nós a seguimos, Cair Paravel é tão enorme, muito maior que a mansão de vovô, Dona Martha ficaria louca se viesse trabalhar aqui, certamente daria muitos berros e ordens, descemos as escadas praticamente voando, vi os meninos, que estavam a frente de uma porta branca gigantesca, ambos com roupas azuis, Pedro com um azul mais escuro e detalhes dourados já Edmundo um tom mais claro e detalhes prata.
Ambos ficaram admirados conosco quando chegamos ao lado deles.

– Então foi esse o motivo das moças demorarem tanto ? — disse Edmundo cruzando os braços.

– Não é nossa culpa que Susana demora tanto para escolher um penteado. — impliquei.

– Eu? E você? Levou séculos para ver qual sapato seria mais confortável. — ela retrucou fazendo aspas no "confortável".

Revirei os olhos.

– Eu iria passar a noite toda com um sapato que aperta meus pés? — coloquei as mãos na cintura fingindo realmente estar com raiva.

– Ei, vocês duas, calem a boca, Aslam está vindo. — ordenou Pedro.

– Nem foi coroado ainda e já está dando ordens? Seu tirano! — Edmundo brincou.

Já havíamos "ensaiado" como seria a coroação, e tínhamos uma ordem, de entrada, Edmundo na ponta esquerda, Pedro ao seu lado, Aslam ao centro, Susana ao lado, Lúcia e eu ao seu lado; eu estava tão nervosa! Todos os narnianos estariam lá nos vendo, eu não sabia nossos títulos direito, a porta se abriu, todos os nossos amigos de Nárnia e os demais súditos estavam nos aplaudindo, com enormes sorrisos em seus rostos, alguns pulavam outros assobiavam, gritavam nossos nomes, estava tudo tão alegre, duas fileiras de centauros estava no fim do salão, Diana era uma das quais que estava lá, quando passei por ela trocamos piscadelas uma para outra.
Era tudo tão perfeito, subi os degraus até meu trono, que era menor que os outros, mas de resto era igual aos deles, cada um parou a frente de seus respectivos tronos, Sr e Sra Castor estavam com nossas coroas em suas mãos — ou melhor, patas — cada uma sobre uma almofadas cinza, Sr Tumnus com eles.

– Em nome dos brilhantes mares orientais, apresento-lhes; Rainha Lúcia, A Destemida. — Aslam anúnciou e Sr Tumnus pôs a coroa de Lúcia em sua cabeça.

Era uma linda coroa fina com flores, de prata e ouro, brilhando em meio aos cachinhos de seu cabelo, um alto barulho das pessoas aplaudindo felizes ecoou pelo salão, Aslam continuou.

– Em nome dos bosques ocidentais, apresento-lhes; Rei Edmundo, O Justo. — Sr Tumnus o coroou.

A coroa de Edmundo era prata, tinha folhas e heras entalhadas em todo o arredor.

– Em nome do radiante Sol do Sul, apresento-lhes; Rainha Susana, A Gentil.

Sr Tumnus pôs a coroa na cabeça de Susana, era toda dourada, tinha flores que mais pareciam belas estrelas e tinha delicadas folhas em toda a sua extensão, os gritos eram inevitáveis, ela estava linda com a coroa.

– E, em nome do Limpo céu do Norte, apresento-lhes; Rei Pedro, O Magnífico. — disse Aslam, a alegria dos narnianos foi tanta que não oude ouvir mais nada direito.

A coroa de Pedro por sua vez era a maior de todas, inteira de outo, tinha como arranjo folhas em lontos específicos e a baixo delas haviam estrelas entalhadas com rubis ao centro.
Eu sorria radiante, eles seriam ótimos reis, nem tinha me dado conta que ainda havia eu para ser coroada.

– Creio que falta uma; Em nome das estrelas de toda Nárnia, apresento-lhes; Princesa Meredith, A Inabalável. — Aslam me chamou.

Um formigamento percorreu meu corpo, senti meu rosto corar a medida que os castores e Sr Tumnus se aproximavam, minha coroa era fina e delicada, imitando galhos floridos com borboletas, era de cobre, não muito pesada, perfeita, eu estava tão alegre com ela, os narnianos fizeram festa quando todos os Reis, Rainhas e Princesa já estavam coroados.

– Uma vez Rei, Rainha ou Princesa de Nárnia, sempre será Rei, Rainha ou Princesa de Nárnia! — gritou Aslam.

  E em coro todos gritaram:

– Viva ao Rei Pedro! Viva a Rainha Susana! Viva ao Rei Edmundo! Viva a Rainha Lúcia! E, Viva a Princesa Meredith!

Meu coração saltava do peito, feliz mas ao mesmo tempo nervoso, será que irei ser uma boa princesa? Olhei para os meus amigos, Lúcia estava tão feliz que deixou escapar lágrimas de felicidade, Susana sorria de canto olhando cada rosto, Edmundo parecia pensar que estava sonhando por sua expressão, já Pedro tinha uma feição empoderada e forte, seus olhos brilhando com os vivas e aplausos, eu estava bem.

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• Notas da autora •

Aslam como eu sou emotiva!!
Clica na estrela ★

The Golden Age [01]Onde histórias criam vida. Descubra agora