The Golden Age [01]

· Thirty-nine.

— Irmãos —

· Meredith ·

Fomos ao porto para embarcarmos no navio, Explendor Hiliano, era uma grande embarcação, as velas eram brancas com o símbolo do Leão — figura de Aslam, símbolo oficial de Nárnia — na maior delas, ao subirmos no barco vi três grandes mesas com cadeiras, sobre as mesas haviam talheres, copos e pratos, nós passaríamos o dia no mar, então Lu tomou o cuidado de arrumar de tudo, comida, água e etcetera.
Lúcia puxou minha mão e me levou até os aposentos reais, sentou em uma cadeira e eu fiz o mesmo.

– É verdade não é?

– O que? — perguntei assustada.

– Você e Ed. — falou prática.

– Lúcia! — ri.

– O que é? Sou sua melhor amiga! Te conheço como conheço a mim mesma, sei perfeitamente o que se passa aí dentro da sua cabecinha, fora que é Ed, ele não disfarça.

Me recostei na cadeira, cruzei os braços e fitei o teto, Lúcia resmungou um “ Não precisa responder, eu sei. ”

– Não conte a mais ninguém.— eu disse, não aguento repetir isso.

– Não preciso, todos sabem. — ela me olhou com um sorriso maroto em seu rosto. – já disse que não são bons em disfarçar?

Virei o rosto para o lado oposto o dela fingindo estar brava, a menina deu uma gargalhada e se levantou dizendo que sumimos do convés por bastante tempo e logo mais dariam por nossa falta.
Fui até a área de cima do barco, ainda não tínhamos zarpado, Diana entrava na embarcação, envés de Gladius trazia Zoe consigo, fui até ela alegremente, a centaura esboçou um sorriso largo e me abraçou — e para isso teve de se abaixar, a maioria dos humanos são meio que a metade da altura de um centauro. — Zoe me abraçou também, para uma pequenina ela era vem alta, quase do meu tamanho.
Eu acabei sendo sua madrinha, ela me contou sobre como aprendera a empunhar uma espada e atirar com uma besta, — ou flecha automática — Zoe era idêntica a Diana, até a postura de liderança, sentia grande orgulho delas.

– Então, Princesa Meri, o que há de novo? — perguntou a centaura mais velha.

– Hum... não poço falar agora. — disse em tom zombeteiro.

Diana semi cerrou os olhos.

– Se eu ainda fosse sua mentora, a obrigaria a falar, mas como não sou mais e você é uma princesa, acho que este é um serviço perigoso.

– Nada disso, mas, eu só quero surpreende-las.

Ambas assentiram se entre olhando, eu ri, Susana chamou por mim, estavam todas as ninfas lá, Daisy e Lily — que mal aparecia, era extremamente tímida, provavelmente foi arrastada até o porto, era uma moça esguia de cabelos castanho claro e olhos verdes as vezes pendendo para um azul. — Euphemia, Rosy — que passa a maior parte do tempo ao lado de Susana, ela era como Ivy em questão de costura, há quem diga que as duas tenham algum parentesco, Rosy virou uma das Damas de Companhia de Susana quando Flora virou namlrada de Pedro, Rosy tinha olhos como o céu e cabelos vermelhos feito sua roseira. — Ivy, Violet, Flora e até Lúcia estavam com Susana.
Me juntei as moças que estavam cochichando, Susana agarrou minhas mãos e me levou até um local mais reservado.

– Já sabemos de tudo! — Su sussurrou empolgada.

– Fofoqueiras! As três! — disse olhando para Lúcia, Violet e Ivy que riam.

Lu fez sinal de rendição com as mãos.

– Eu sinceramente não consigo esconder nada de Susana! — a mais nova admitiu