NOVO EMPREGO

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Olá meus amores, como estão? 

O aviso é rápido hoje, só queria antes saber o que acharam dessa nova história? Espero que estejam gostando.

Vamos lá, vou deixar dias definidos para a publicação de A Guarda-Costas e BURNING

BURNING - Vou manter as terças-feiras como já tem sido.

A Guarda-Costas - Irei postar as quintas-feiras.

As demais histórias eventuais que eu venha a postar ou as One-Shot ficará para os domingos.

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    Acordo com o som do despertador em meu celular e me assusto por um momento até me lembrar onde estou. Desligo o alarme e me espreguiço na cama, sentindo um misto de alívio e arrependimento por ter acordado tão cedo o sol mal tinha nascido ainda e eu já tenho que acordar.

    Depois de alguns minutos brigando contra a vontade de voltar a dormir, me levanto da cama e vou até o banheiro do meu quarto para tomar um banho. Fico alguns minutos debaixo da água só sentindo a sensação relaxante que é aquela da água quente batendo em meu corpo, algo tão simples mas que nos dias na guerra estava longe de poder sentir e mesmo depois de meses em casa eu curto cada um desses momentos como se pudessem ser os últimos. Finalmente saio do box e me enrolo na toalha para me secar enquanto vou em direção ao closet, paro em frente ao armário para escolher qual roupa eu usarei hoje.

    Decidi usar uma calça preta, uma camiseta regata branca e uma jaqueta de couro por cima, que seria ideal para esconder minha arma, acabo deixando meu cabelo preso em um rabo de cavalo alto e finalizo com minha bota.

    Desço as escadas em direção à cozinha, onde meus pais já estão tomando café da manhã, Dona Clara e o Sr. Michael tem o costume de acordar antes que as galinhas, então ver eles já de pé não é nada estranho. Cumprimento os dois com um sorriso sonolento no rosto enquanto me aproximo da bancada. Minha mãe está encostada na pia se esticando para pegar uma xícara no armário, meu pai está sentado em uma das banquetas da bancada na cozinha lendo seu jornal.

    — Oh, meu bem, quer que eu pegue para você? — Meu pai pergunta dobrando o jornal e o colocando sobre a bancada.

    — Não precisa meu amor, eu consigo! — Dona Clara fala finalmente conseguindo alcançar a xícara ao ficar nas pontas dos pés.

    Dou risada da situação enquanto me aproximo do meu pai e dou um beijo em sua cabeça para cumprimentar ele.

    — Bom dia, mãe. Bom dia, pai. Dormiram bem?

    — Bom Dia queria, dormimos e você? Teve uma boa noite de sono? — Minha mãe pergunta enquanto se vira para mim após servir café na xícara.

    — Mais ou menos. Tive um sonho que acabou me acordando no meio da noite, mas logo consegui voltar a dormir. — Falei tentando transmitir indiferença, apensar de ainda acelera meu coração ao lembrar daquelas cenas.

    — De novo aquele pesadelo, filha? — Pergunta meu pai, em um tom preocupado, olhando de mim para sua esposa.

    Hesito por um momento, não querendo me lembrar do pesadelo. Suspiro profundamente para tentar buscar o máximo de oxigênio para me manter tranquila.

    — Eu estou bem pai. — Minto para ele. — Já passou. Não quero pensar nisso agora.

    Minha mãe se aproxima e me serve uma xícara de café quente, agradeço a ela e me sento ao lado do meu pai para tomar café da manhã em família. Enquanto comemos torradas e algumas fatias de bolo, converso com meus pais sobre assuntos triviais, tentando afastar os pensamentos sombrios de minha mente.

A Guarda-CostasOnde histórias criam vida. Descubra agora