Capítulo 18

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Não demorei tanto!

Me façam felizes e comentem muito!!

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— Sabe, depois de anos, você deveria parar de me julgar quando faço isso. — Murmurei para o animal ao meu lado enquanto bebia um gole da bebida quente e mantinha os olhos presos na área aberta da parte externa da casa.

Monstro bufou, deitando-se em meus pés repousados no chão da varanda.

Apertei com mais força o agasalho ao redor do meu corpo, os olhos vidrados no homem descendo o machado sobre um pedaço de madeira, dividindo o tronco em dois pedaços de lenha.

Felizmente, ainda havia uma boa quantidade para ele cortar.

Lambi os lábios, observando a camisa de manga comprida justa ao corpo e a expressão fechada e concentrada no que fazia.

Shawn parou por um instante, repousando o machado no tronco grande onde apoiava as lenhas para cortar e descansando as duas mãos nos quadris, em seguida, a respiração levemente ofegante pelo esforço físico que fazia.

Seus olhos se ergueram em minha direção, notando pela terceira vez a expressão estranha em meu rosto. Não desviei o olhar, bebendo mais um pouco do conteúdo da xícara.

Balançando a cabeça, Shawn voltou a pegar o machado, colocando mais madeira no tronco grande. Esperei, ansiosa, observando quando seus braços se ergueram, contraindo-se para descer o machado com tudo, um grunhido delicioso saindo do homem quando partiu a madeira ao meio.

Fechei os olhos, respirando fundo e bebendo na xícara novamente.

Descansando a cabeça no encosto da poltrona, continuei no meu momento, observando com deleite seus braços e tronco, descendo pela calça, subindo novamente pelo corpo e repetindo o processo várias e várias vezes.

Shawn me olhou de soslaio, desviando rapidamente, mas fazendo novamente, uma expressão quase constrangida tomando conta do seu rosto.

Infelizmente, a última lenha foi cortada e ele amarrou o saco onde colocou a pilha, arrastando para o local onde as guardava.

Olhei para Monstro.

— Foi bom enquanto durou. — Murmurei, erguendo-me e entrando na casa.

Sentei no sofá, depositando a xícara na mesa de centro e pegando meu óleo de massagem.

Me estiquei, pegando o pé descalço e espalhando óleo por esse, apertando as atrás doloridas com dificuldade por causa da barriga.

Nesse momento, Shawn entrou, carregando algumas lenhas e colocando no compartimento ao lado da lareira. Colocou algumas para queimar no fogo, aumentando o calor confortável da sala.

Tendo terminado, caminhou para a cozinha, lavando as mãos e pegando um copo de água. Virou-se, recostando-se na bancada e olhando em minha direção, focando nas minhas mãos em meus pés.

— Você ainda está sentindo dor? — Questinou, tomando um gole da água.

Acompanhei o movimento da sua garganta quando ele engoliu o líquido. 

— Sim. — Murmurei, distraída. 

Shawn colocou o copo na pia, caminhando em minha direção.

— Vá para o quarto, vou ajudar você. Se continuar nessa posição minha filha vai nascer com metade do rosto amassado. 

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