Capítulo 18

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"Alquimia, a maior invenção do homem. O milagre de transformar água em vinho, de transformar uma simples pedra em ouro ou mesmo a carne mortal em um vaso imortal. Mesmo aqueles sem magia buscavam seus poderes através da Alquimia e chamavam isso de ciência. Pois não importa como isso mude ou por quem todos os homens importantes pensam que têm muito a perder. E assim foi, os ricos procuraram um meio de manter as suas riquezas após a morte ou de pagá-las, mas em última análise, porém, houve quem encontrou outros meios. Eles também estavam cegos para o facto de já terem perdido o que procuravam. Pois não é da natureza do tempo continuar? Não podemos ficar parados e assistir, não é uma escolha. Devemos caminhar ao lado dele, pois existimos no momento e apenas no momento."

-Alvo Dumbledore, conforme citado na biografia do bruxo, A Phoenix at Heart

A porta se abriu com um Remus alarmado olhando para o jovem que continuava batendo com o punho que agora atingia seu peito. Ele puxou o menino e o elfo doméstico para dentro rapidamente e trancou a trava com um estalo retumbante de metal encaixando-se no lugar. Ele não disse uma palavra antes de Draco agarrar sua camisa de dormir desesperadamente.

"Desculpe. Desculpe. Eu não sabia..." Draco engasgou, "Eu apenas pensei que era o único que poderia, e você pensou que eu era. Eu vi – estava lá! Eu não consegui e então eu... Ela... eu não pude mais ficar!

Remus o silenciou e Tom saiu da outra sala para observar o que era visto preocupado.

"Não sei se ela vai mudar isso agora." Ele lutou para continuar falando sobre as tentativas de Remus de acalmá-lo.

"Eu deveria estar preocupado que Harry não esteja com você?" Remus perguntou quando tudo mais falhou.

"Não! Eu o fiz ficar aqui. Draco se afastou para olhar para seu tio.

"Nagini, por que você não..." Tom começou a olhar ao redor e suspirou alto. "Maldita babá, eu ensinei a ela maus hábitos."

"Ele não veio falar com você?" Draco perguntou.

"Sobre o que?" Remus estava segurando Draco e ele percebeu, ele puxou o jovem nos braços e o levou para a sala de estar.

"Sobre os sonhos. Eu tive certeza, disse a ele para vir falar com você assim que eu saísse para conseguir o que Tom perdeu. Draco olhou para os dois desesperadamente.

"Vocês dois pensam da mesma forma, isso é certo. Tudo o que você acha que pode fazer sozinho, você tenta." Remus resmungou enquanto corria para ir para o quarto de Harry.

"Você disse que encontrou. Como você sabe, eu nunca contei em detalhes já que Remus já sabia de tudo? Como você pode estar...?

"Dobby, este é Tom. Tom, Dobby." Draco acenou entre eles na introdução. "Ele me ajudou a descobrir onde estão todos os... pertences pessoais de Bellatrix na mansão. Foi pior do que qualquer coisa que eu já vi." Draco baixou a cabeça entre as pernas e respirou fundo. Quando ele pensou que poderia falar sem vomitar, ele continuou falando, grato pelo treinamento de Tom no Ministério, que o tornava tão ideal para conversar sobre algo tão terrível. "Estava em uma caixa, algo com uma aura azul. Estava trancado lá dentro com uma forte magia negra que eu não conseguia tocar com segurança. Minha mãe ela... Ele não podia.

"Está tudo bem, não tenha pressa." Tom relaxou apesar de sua própria tensão.

Pisões soaram nas escadas do lado de fora da sala e Remus apareceu com a aparência de um fantasma. "Ele não está lá." Era tudo o que ele precisava dizer.

"O que!" Draco praticamente gritou, parecia que o garoto não tinha muita compostura depois de tudo que o assustou e a mesma intensidade transpareceu em seu pânico. Tom levantou-se e aproximou-se para segurar seu ombro, mantendo-o cuidadosamente sentado.

Born Muggle [TRADUÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora