nervosismo e perdão

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Pov: Billie

- Por que essa merda tá ficando bem no meu olho? - falo totalmente estressada.

- Sempre foi assim - trevo da de ombro.

- Talvez uma pausa?

Estava literalmente tudo Dando errado para o show de hoje, a iluminação, os microfones que não ligavam, o meu humor de merda.

- Q vem hoje? - pergunta Finneas sentando ao meu lado na beira do palco.

- Vem - digo.

- Então é por isso que você está assim?

- Não.

- Devo?

Sempre.

- Ela vem me ver cantando, estou nervosa - solto o ar com força.

- Você só está obcecada, você não gosta dela Billie, gosta da ideia de tê-la...

Eu não tô ouvindo nada do que ele tá falando, ele não entende. Tentei me afastar nas últimas duas semanas, passando muito tempo no Finneas, escrevendo músicas e mais músicas. mas tudo que meu cérebro me mostra era ela, o quanto eu queria estar conversando com ela e rindo e é não consigo esquecer a porra dos peitos pontudos e eu queria estar...

- Billie?

- Oi?

- Tá ouvindo? - perguntou Finneas - Vamos terminar logo essa passagem de som.

Continuei minha tarde normalmente, até que duas horas antes do show meu camarim tava lotado de gente e a Devo estava lá, vestia um vestido justo que deixei sua barriga bem a mostrar, e ela estava linda.

Sento na cadeira em frente ao espelho um pouco frustrada comigo mesmo, as vezes é cansativo amar e mais ainda lidar com tudo isso.

- Tá nervosa? - Devo aparecer atrás de mim.

E como em un toque de mágica toda as coisas que atormentavam minha cabeça desapareceu. Suas mãos seguram meus ombros e ela aperta levemente, seus olhos verdes me encaram pelo espelho.

- Você vai se sair bem - ela diz sorrindo.

- Como você sabe? - pergunto.

- Porque tem todas essas pessoas que vieram te ver, então você é muito especial mesmo - ela sorrir ao dizer isso.

- Bill - Q rompe nosso momento.

Devo sorrir e se afasta um pouco.

- Você não me respondeu a tarde toda - ele começa.

- Tava ocupada... - digo.

- Sempre qualquer coisa é mais importante do que eu.

- Não começa eu só trabalho, você deveria experimentar...

- Ei Q ? Por que você não me ajudar a achar água, o bebê está com cede - diz Devo.

Q me olha e sai, Devo vai logo atrás me deixando só.


Pov. Devo


Billie literalmente era a melhor, ela foi incrível no palco e mal conseguir ficar parada quando ela cantava. Ela tinha duas personagens no palco, Billie completamente triste e devastada, que fazia você sentir toda aquela tristeza e a Billie que fazia seu coração pegar fogo e todos os pelos do seu corpo se arrepiam.

- Ah meu Deus, você foi tão.... tão incrível - não paro de tagarelar sobre isso no caminho.

- Eu digo a ela sempre - disse Patrick enquanto dirigia.

- Ah calem a boca - ela diz irônica.

E novamente eu a vejo diferente, não como uma garotinha, apesar dela ser, mas como uma pessoa talentosa é determinada e é encantador.

- Quem é aquele?

Olho pra frente da casa e Caio está lá, ele tem as mão nos bolso e parece meio nervoso, o que não combinava com ele.

- E pra mim - eu falo.

- Ele é? - Billie pergunta.

- Sim...

Billie não tinha mais o sorriso de antes, ela estava com seu mal-humor de antes.

- Oi - Assim que eles entraram, fui até Caio.

- Oi, você já sabe o sexo? - ele pergunta.

- Vou saber quando nascer - Eu fala.

- Eu andei pensando, eu quero participar da vida do bebê... se você deixar claro.

- É claro, mas só depois que ele nascer, quero deixa bem claro que eu não quero ter nada com você...

- Com razão, tá tarde, devo ir!

- isso!

Quando entrei no quarto Billie tava lá com seu ukulele o dedilhado.

- Você voltou com ele ? - pergunto sem olhar pra mim

Não entendi o porquê dela tá tão obcecada por isso, não me entenda mal mas as vezes ela parecia um pouco obsessiva.

- Não, ele quer fazer parte da vida do bebê.

Tirei os tênis.

- Você deixou?

- Claro, todo mundo merece uma segunda chance.

Me aproximo dela e coloco seu rosto entre minhas mãos.

- Você é tão bondosa, não entendo o porquê está agindo assim?

- Não quero que ninguém te machuque.

Suas bochechas ainda estão apertada entre as minhas mãos, elas são macias e quentes, que meus dedos deslizam em um carinho.

- Eu agradeço muito Billie - dou um beijo na sua testa - E você tem que para de ver o Q, você não gosta dele.

Pedi pra que ela ficasse comigo naquela noite, eu realmente gostava de conversar com ela, as vezes até achava que ela era mais madura só que eu, devido às sua ideias tão formadas e concretas. Billie era uma pessoa admirável e era difícil estar ao lado dela e não amá-la de alguma forma.

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