Pov Devo
Como de costume fui até a casa deles pra ver Patrick, ele estava na sua poltrona assistindo o noticiário. Felizmente uma semana depois das fotos vazadas já tinha alguma coisa mais interessante para se fofocas por ai, e com a pausa da carreira da Billie, ela estava em hiato da mídia.
— Eu soube que você vai fazer um transplante — Eu digo.
— Estamos em busca de um doador, o que tá sendo difícil de achar...
— Billie e Finneas não podem ser doadores? — pergunto curiosa.
— Não infelizmente, diferente de tipos sanguíneos, para medula precisa que o HLA seja compatível.
— Eu posso testa ? — eu pergunto.
— Claro, não custa tentar — ele da de ombros.
Sinto que ele tá meio sem esperanças sobre isso.
— Você não tem falado muito com a Billie ultimamente.
Na verdade não tenho falado nada com ela, nem a visto, mas se você tiver ocupado demais tentando não morrer você nem perceberia a nossa distância.
— Sim, somos duas cabeças duras, discutimos por coisas bobas, logo a gente resolve isso... — digo.
— Não gosto de vê-las assim...
— Não se preocupe com isso.
Dou um beijo na sua bochecha, ele ri e seus olhos tão meios pesados então ele fecha os olhos. Estou sozinha, Maggie foi ao mercado, Billie provavelmente trancada no quarto e Norah deveria está no chão, mas ela sumiu da minha vista.
Vou atrás dela mais não a vejo e pra minhas tristeza a porta do quarto da Billie está um pouco aberta, respiro fundo antes de enfrentar e entrar ali. A primeira coisa que noto é que está fedendo, literalmente com cheiro de comida pobre, Billie tá dormindo, coberta ate o pescoço e ta fazendo quase 40c, não consigo ver seu rosto por que está virada para o outro lado. Noto um movimento atrás da sua cama, é Norah comendo um pacote de salgadinhos que provavelmente tá ali a séculos, suspiro.
— Eleonora — Eu a reprendo baixo o suficiente, apenas para ela ouvir.
Ela olha pra mim e sorrir como forma de disfarçar que foi pega fazendo o que não devia. Ela larga o pacote e corre na minha direção, mas passa direto por mim saindo do quarto. Viro pra sair, mas então algo passa pela minha cabeça, suspiro e reclamo baixinho.
— Senhor eu sei que tudo tem um propósito, mas as vezes acho que o senhor quer me deixar doida — eu sussurou pra mim mesma.
Dou meia volta e vou até ela, onde não quero ir, porque eu só uma ovelha fraca e rápido me desvirtuou do meu objetivo.
— Billie — eu a sacudo levemente.
— Hum — ela resmunga, ainda não abrindo o olho.
— Quantos dias você não toma banho? tá fedendo — Eu digo.
— Isso não é da porra da sua conta mais — ela ainda tá de olhos fechados, mas sei que tá acordada o suficiente.
— Eu sei, mas...não posso não me importar do mesmo jeito... que não consigo não me preocupar... por mais difícil que seja viver isso no momento
Ela solusa e começa a chorar baixinho e tudo o que eu faço é odiar a mim mesma. Mas a desembrulho e a pego no colo, ela não luta comigo, apenas me deixa levá-la até a banheira, onde tiro a roupa dela e ligo a água gelada.
— Não consigo parar... — ela diz — não consigo...
Eu sei o que ela tá dizendo por que eu também não consigo para de amá-la e de pensar nela.
— Por que não toma um banho — Eu digo — Eu vou arrumar aquilo ali.
Em 30 minutos juntei todas as embalagens de comida do chão do quarto dela, Norah adorou o que eu estava fazendo por que também juntou boa parte de tudo aquilo. Troquei as roupas de camas espirrei um cheirinho e tudo parecia melhor depois disso.
— Vou fazer o exame de compatibilidade com seu pai amanhã — digo a Billie.
Ela já tá limpa e de roupa trocada sentada na cama enquanto eu tento tira os nos de seu cabelo.
— Obrigada...
— bibibi exie — Norah diz e aponta para um poste da própria Billie na parede — Bibi da nono da nono.
Billie e eu soltamos o risco no mesmo tempo, Norah sempre falava isso se visse Billie na televisão ou em qualquer lugar que tivesse foto dela.
— Ela é meio obsessiva — Eu digo rindo.
Ela corre até nós e estica os braços pra Billie, que a pega.
— tiamu — ela diz.
— Eu também te amo meu amor — Billie diz.
E eu poderia jurar que todos os caquinhos do meu coração se juntaram por um segundo naquele momento.
Pov. Billie
— Devo ? — eu a chamo — Você só... deixou de me amar ou nunca me amou e só tava esperando uma desculpa pra sair disso, tipo não como amiga, por eu sei que você nem estaria aqui se não me amasse, mas como eu e você ?
— Billie... não faça isso — ela suspira e senta na cama ao meu lado — Eu
Ela não termina de falar por que minha mãe aparece e eu ainda não quero falar com ela e seu humor sempre doce some quando ela vê Dove ali comigo.
— Ei meninas, trouxe pão doce, venham comer.
Devo se levantar e pega Norah no colo e sai do quarto. Mamãe me olha e sorri, eu não sorrio de volta.
— Vem querida ? — ela é simpática.
— Não tô com fome, você pode me dar licença? — digo.
Seu sorriso murcha na hora e ela sai me deixando sozinha. Eu não sei o que ela e o Finneas fizeram, mas eles disseram alguma coisa pra Devo que a fez achar que não me ama, mas não posso ir contra isso se eu não souber o que é exatamente. Mas por enquanto eu só fico aqui no meu quarto remoendo sei lá o que.
Vou até meu violão e começo a torcar uma melodia que não sai da minha cabeça e enquanto isso anoto uma nova música.
— We were inseparable years ago — eu canto — Thought we'd get along but it wasn't so
Oiieeee, eu sei que tô sumida, mas é círio amgs e eu tenho que fazer minhas atividades da faculdade kkkkkkk
1 espero que estejam bem
2 estamos caminhando pros momentos finais desso aqui 💔💔
3 vocês querem uma 2 temporada ou não??
4 Deixem uma estrela e um comentárioooo
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love with an appointment
FanfictionBillie esteve apaixonada desde os seus 8 anos pela mesma pessoa, segundo seu irmão obcecada. Mas uma garota não esquece seu primeiro amor, mesmo sabendo que seria impossível vivê-lo. Devo nunca teve um lar para chamar de seu e muito menos uma famíl...