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— Eu estou indo! — Tara gritou, correndo até a porta e escutando as suas botas fazerem um estrondo pelo apartamento.

A pessoa na porta continuou batendo, visivelmente impaciente pela demora da Carpenter em atendê-la.

Aumentou os passos, abrindo a porta e colocando uma carranca em seu rosto.

— É tão difícil esperar? — Disse zangada. Olhou para um dos seus amigos próximos, Wes Hicks.

— Sim, é difícil. Nós estamos atrasados e todos nossos amigos estão lá. — Wes mostrou as mensagens do grupo.

Bufou, revirando os olhos e relaxando os ombros. — Tudo bem, eu só preciso passar um rímel!

Wes entrou no apartamento, se jogando no sofá e cruzando as pernas. — Não demore, Tara!

Tara optou por não ouvir as reclamações vindo de Hicks. Passou o seu rímel calmamente, não se importando muito com o atraso.

Após uns vinte minutos, finalmente saiu do quarto, pronta para ir.

— Meu Deus, pra que isso tudo? — Wes olhou para Tara. Ele segurou as chaves do carro, se levantando do sofá e caminhando para fora do apartamento.

— Isso? É para mulheres e para homens, é Halloween! — Carpenter sorriu convencida.

— Eu também amo mulheres e homens! — Wes entrou em seu carro, esperando por Tara.

No meio do caminho, o loiro colocou Lover da Taylor Swift via bluetooth no carro.

— Não, não, nem pensar! — Tara diminuiu o som da música. — Eu não vou estar na minha era lover, até eu encontrar alguém!

— Você é muito amargurada. — Wes fez uma careta. — Estamos chegando.

Hicks estacionou o carro em uma rua atrás, estava muito cheio para conseguir achar algum lugar em frente a festa.

— Porra, está lotado! — Ele guardou as chaves, se aproximando da enorme casa.

A música alta, bem mais do que o normal. Todos os cômodos da casa permaneceram escuros, apenas com luzes laranjas e vermelhas, enfeitando algumas partes.

A decoração era para se admirar, havia aranhas penduradas nas paredes, abóboras sorrindo na mesa de petiscos, bebidas com a coloração vermelha para se passar por sangue.

— Isso é o paraíso! — Wes abriu um sorriso após colocar seus pés naquela festa, cheia de adolescentes com suas fantasias.

Ele se vestiu como vampiro, uma fantasia comum, porém clássica. E Tara estava com uma fantasia comum também, de pirata, utilizando as próprias roupas que tinha em casa.

— Vocês chegaram! — Chad surgiu na frente dos dois e rindo. A festa estava no começo, mas foi óbvio que o álcool atingiu o garoto.

— Oi, Chad! — Deu um sorriso. — Cadê o resto do pessoal?

Chad olhou ao redor, sem achar nenhum deles. — Hum, eu não sei. Inclusive, eu preciso procurar a minha irmã.

delicate (tamber)Onde histórias criam vida. Descubra agora