Depois que Jade me abraçou eu me acalmei e ela voltou a dirigir, e enquanto ela dirigia eu ficava vendo a vista pela janela sem falar nada.
-Qual dessas é a sua casa S/N? -Jade pergunta enquanto dirige.
-É mais pra lá, ela é a única pra lá. -Sorrio fraco.
Quando chegamos na minha casa a Jade ficou de boca aberta de tão grande e luxuosa, era a minha casa
Jade desceu do carro e ficou olhando a casa em choque, enquanto eu pegava as minhas sacolas de bebidas e cigarros.
-Uau, a sua casa é grande demais! -Jade diz olhando a casa.
-Você acha? -Rio. -Ela era do meu pai, mais como meu pai foi preso, ele deixou todas as suas coisa pra mim. -Falo fechando a porta do carro e indo até o portão da minha casa. -Quer conhecer lá dentro?
-Lógico que eu quero, nunca entrei em uma casa tão grande como essa! -Jade.
-Pode vim então. -Digo apertando o botão pra abrir o portão da minha casa.
Quando nos entramos na minha casa, a Jade ficou observando cada coisa do quintal enquanto eu abria a porta.
-Vai entrar ou vai ficar ai fora? -Rio.
Nós logo entramos na minha casa e eu fui direto pra cozinha pra guardar as bebidas na geladeira enquanto Jade ficou olhando cada detalhe da casa.
Quando eu guardei as bebidas voltei pra sala.
-Eai, oque achou da casa? -Pergunto se aproximando.
-Achei mto linda, ela é bonita e gigante!
Eu logo dou risada e me jogo no sofá e a Jade olha pra mim e depois olha pro chão e vê o meu celular todo quebrado
-É o seu celular? Se é porque você quebrou? -Ela pergunta se sentando no sofá.
-É sim, eu quebrei ele por ódio. -Falo olhando fixamente para o chão. -Mais fodase, quem liga né? Vamos na cozinha comigo?
-Ok. -Jade sorri.
Nós chegamos na cozinha e a Jade logo olha a faca no chão cheia de sangue e depois me olha preocupada
-Porque essa faca esta cheia de sangue? -Ela pergunta mais eu não respondo e vou até a geladeira.
-Quer beber? -Falo mostrando uma garrafa de vodka.
-Pode ser. -Ela sorri forçado.
Eu logo tiro duas garrafas de vodkas da geladeira e dou uma pra Jade e depois nos duas voltamos pra sala e eu sento no sofá e a Jade me olha.
-Você não vai sentar? -Eu pergunto.
-Você ainda não me disse porque aquela faca estava cheia de sangue. -Ela diz sentando no sofá. -Porque? -Jade pergunta mais eu ainda não respondo.
Eu abro minha garrafa de vodka e começo a beber e a Jade abre a dela e também começa a beber enquanto me encara.
-S/N?
-Oi? -Digo olhando pra ela.
-Como eram seus amigos? -Jade me pergunta e eu logo olho pro chão.
-Ah... Os dois eram engraçados, protetores, fofos, e safados as vezes. -Olho pra ela e rio.
-E porque eles te deixaram?
-Acho que eles me trocaram por outras garotas... -Eu falo dando um gole na vodka segurando o choro.
-Que ridículos! -Jade diz indignada. -Ta tudo bem S/N. -Ela me abraça.
Logo que ela me abraçou eu não aguentei e comecei a chorar.
Jade estava me abraçando até que ela olha para o meu braço e vê ele com vários cortes.
-S/N???, Esses cortes no seu braço são de faca??? -Ela pergunta preocupada.
Quando ela disse aquilo eu logo me afastei dela e levantei do sofá imediatamente e fiquei olhando fixamente para o chão e ela logo levanta do sofá também e se aproxima de mim e eu fiquei nervosa e com medo dela contar tudo pra alguém e eu ter que ir para um orfanato.
-I-isso, isso não são cortes, eu me arranhei sem querer. -Falo nervosa.
-Ei, ta tudo bem, não precisa mentir pra mim princesa, eu não vou contar pra ninguém, relaxa. -Ela fala me abraçando. -Mais porque vc ta fazendo tudo isso princesa?
-Eu to com saudades deles. -Eu falo chorando desesperada abraçando ela.
-Ta tudo bem princesa, eu to aqui. -Jade diz me acolhendo.
A Jade me levou até o sofá e eu fiquei chorando por um tempo e depois acabei dormindo nos braços dela, quando ela viu que eu havia dormido ela se afastou delicadamente pra não me acordar e depois subiu até o meu quarto pra pegar uma coberta pra me cobrir.
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Depois que a Jade pegou a coberta, ela me cobriu e depois ela foi achar um papel e uma caneta pra me avisar que foi embora mais que voltaria novamente pra me ver, ela logo deixou a carta do meu lado e depois foi embora.
