⸻ ❝ Eu fui me apaixonar
por alguém que parece comigo, acho que esse foi o pior castigo...❞
Beatriz da Silva Barbosa é irmã do jogador Rony que atualmente joga pelo Palmeiras. Sendo praticamente que pressionada a sair do Pará, Bia tenta a vida perto...
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ACHEI QUE EU IA TRANSAR HOJE, mas a única coisa que eu vou fazer é virar babá da Bia, porque a mulher ficou doente do nada.
Óbvio que não foi do nada porque a gente pegou chuva essa semana, eu tava feliz pra porra e cai com ela na piscina e aparentemente ela pegou uma gripe das fortes. Liguei pra minha mãe e ela falou pra eu fazer um chá de hortelã com mel para tirar o resfriado dela.
Agora ela tá deitada lá no quarto dela e eu desci aqui pra pegar com o motoqueiro um remédio que eu pedi pra farmácia entregar aqui na casa da Bia mesmo, afinal eu até ia levar ela lá pra casa, mas ela disse que tava com dor no corpo, sem contar que ela deu febre alta e eu fiquei desesperado e entrei com ela pra debaixo do chuveiro.
Ela dormiu um pouco e eu estou subindo lá novamente com esse remédio, o chá que minha mãe mandou eu fazer e uma maça pra ver se ela come. Entro no quarto e vejo a Bia dormir igual um anjinho, quando ela dorme, o semblante do seu rosto fica leve, normalmente ela fica sorrindo e eu amo ver ela assim porque, normalmente ela está tensa ou com a cara fechada que é o normal dela.
Me sento a beira da cama e coloco o que tenho em mãos encima de um criado mudo ao lado da cama. Toco o rosto da Bia com a palma das mãos e percebo que ela está com febre de novo, outro banho é bem provável de que não vai adiantar, então é fazer ela beber o remédio mesmo, ou hospital.
— Bia? — Toco o rosto dela mais uma vez. — Acorda pra tomar o remédio, minha vida.
— Eu quero morrer. — Ela faz drama se contorcendo na cama. — Eu vou morrer.
— Parô' de drama, vida. — Abafei uma risada sincera. — Te trouxe um remédio, e um chá. Bebe pra você se sentir melhor.
— Gabriel, de manhã você já me fez beber um tanto de comprimido — A Bia leva a mão ao rosto. — Eu vou beber esse aqui, mas pelo amor de Deus, não me traga mais nenhum remédio.
— Se você continuar nessa febre, eu vou te levar pro hospital.
