10 - Malditos conservadores

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cap n revisado!!!

Marinette's pov:

-

Saímos do evento ás 3 da manhã.

O caminho de volta para o hotel não era longo, mas o trânsito atrasava. E meu padrasto também.

Ele já havia descido do carro uma vez para fazer xixi e agora quer descer de novo para comprar um petisco.

Minha mãe revira os olhos, porém pede que ele trouxesse-lhe uma garrafa d'água.

Minha cabeça me martelava a todo instante minhas maiores preocupações. E por algum motivo, o conselho de Adrien aparecia hora ou outra.

No fundo eu só queria ter coragem suficiente de interrogá-la. Os olhos dela passeavam pela paisagem noturna da janela, ansiosos pela volta de seu marido.

- Mãe - chamo-lhe.

Ela inclina um pouco o corpo, demonstrando-se á ouvidos.

- Você assinou um contrato com os Couffaine?

Sua postura se enrijece, como se estivesse surpresa.

- Ah, você já tá sabendo?

- Por que não me contou? - questiono, na lata. Não desafiadora, mas com certa lamúria.

- Eu ia te contar pela manhã, quando tudo estivesse resolvido, meu amor.

- Mas é a minha vida...

- Que exagero, filha. Você sabe que é só atuação.

Por mais que fosse só atuação... Ainda assim, não era justo.

- Eu não quero fazer isso, mãe.

- Como?

- Me desculpe, mas não vou.

- Não estou entendendo... - ela pausa, e solta um suspiro, assumindo um olhar firme - Será um grande sacrifício sair publicamente com um Lorde?

- Não... - tento me explicar e minhas pupilas giram sobre suas órbitas. - Eu só não quero.

- Ah, então quer prejudicar nossas chances só porque pedi para fazer algo que você não está afim? Deixa eu te explicar a situação, querida... Nós não podemos vencer o Agreste, quando todos os conservadores gostam dele. - ela suspira e mantém-se fixa a mim, como se quisesse ter certeza de meu entendimento. - Mostrar que temos uma aliança e apreço com a realeza iria conquistar conservadores, sem afetar nossos eleitores.

- Não tem outra forma... Outra coisa?

- Não. - diz ríspida, com seu olhar furioso que eu já estava acostumada a receber quando fazia besteira. - Eu preciso de você, filha.

- Ah, mãe...

Minha reclamação parece finalmente tirá-la do sério.
Como se estivesse surpresa com minha atitude.

Não posso deixar de me sentir culpada e ingrata, de certa forma. Eu já tinha feito coisas piores que isso para ajudá-la, mas... Estar com Luka - mesmo que por pouco tempo e publicamente - não era algo que eu desejava de forma alguma.

- Por Deus, Marinette. Já está feito. - conclui, de forma imperial. - Vocês tiveram um término amigável e todo o público sempre gostou de vocês. Eu realmente não entendo onde há problemas.

Não havia maneira ou possibilidade de contar a verdade. De revelar o tipo de pessoa que Couffaine era.

E sendo sincera, acho que mesmo se eu pudesse. Mesmo se abrir a boca á respeito, não fosse me causar problemas, eu ainda assim não diria. Talvez fosse melhor que minha mãe não soubesse. Assim, ela não se sentiria culpada em me pedir para fingir um namoro com ele.

A única coisa que me faz persistir em de mudar sua ideia é o medo que se desencadeia em meu corpo. Quer dizer, se quando éramos apaixonados ele fora um desgraçado, imagina como poderia ser agora?

- É, mas... - tento alteralr a situação, mesmo que, por dentro, eu soubesse que não haviam chances.

- Não há nenhum "mas". É nossa família que está em jogo e eu não estou te pedindo grande coisa. O que está dando em você? Se quiser sair com outros garotos, saia, eu não ligo. Só faça escondido. Você já sabe como funciona.

Suspiro, vendo que não há alternativa.

- Tá... Me desculpa.

- Não falamos mais nisso.

Então, voltou-se a janela esperando por Paul.

E eu, volto-me à janela, esperando um milagre.

-

~cap curtinho perdon!! mas vou aproveitar meu tedio no feriado e vou atualizar bastante hehhe

- beijinhossss

Politicamente Incorreto || Enemies to lovers (Adrienette | Miraculous)Onde histórias criam vida. Descubra agora