Politicamente Incorreto || Enemies to lovers (Adrienette | Miraculous)

39 - Dívida (+18)

Marinette's pov:

-

A porta do quarto se abriu quase imediatamente. Adrien me guiou como se estivéssemos dançando ao som de uma melodia de festa.

Então, sinto minha coluna se chocar contra a parede e a porta se fecha atrás de nós.

- Finalmente... - ele sussurra, passeando os olhos por meu rosto.

Saímos da praia e subimos a rua so hotel com apenas uma coisa em mente: O desejo e a atração que sentíamos um pelo o outro.

Suas mãos não demoraram, já estavam em minha cintura, mantendo nossos corpos colados e nossas faces quase grudadas.

Então, sem hesitar eu o beijo.
Meu corpo se derrete em suas mãos como manteiga, enquanto seus dedos fincavam minhas costas e afagavam os fios de cabelo da minha nuca.

Ele devorava meus lábios.
Havia aquele desespero. Aquela necessidade de cessar o ato para respirar, por mais que estivéssemos longe de fazer isso. Parar não era uma opção.
Porque era bom, é claro. Seus toques e seus lábios contra os meus. O cheiro doce de seu cabelo e a textura da sua pele...
Mas não só isso.
Era pela adrenalina.
A mesma que senti da primeira vez que o vi. Aquele embrulho no estômago que você sente quando está fazendo algo errado. Porque, por mais longe que estivéssemos de nossas vidas comuns, todos os nossos beijos eram proibidos. Roubados. Errados.

Talvez por isso fossem tão bons.

- Sabe quantas ondas eu perdi por não conseguir tirar os olhos de você? - ele sussurra em meu ouvido.

- Muitas?

- Mais.

Rio abafadamente e ele brinca com uma mecha do meu cabelo. Sinto sua boca aderir-se em minha orelha.

- Talvez eu devesse te castigar por isso.

Meus pelos do braço se eriçam.

- Você já fez isso o dia todo. - respondo, deslizando minha mão por seu abdômen desnudo. - Ver você assim na praia, sem poder te tocar.

- É? - ele pega minha outra mão e a põe em sua virilha. O volume no local era nítido. - Então, aproveite.

- Eu vou.

Troco nossas posições, fazendo com que ele se encostasse na parede. Ele solta uma risada abafada quando minhas mãos sobem e descem por seu corpo.

Sua cabeça se inclina para frente, ficando acima da minha. Sinto em meu cabelo sua respiração acelerar quando circulo seus mamilos e percorro os músculos de seu peitoral.

Então, fico nas pontas dos pés para beijar seu pescoço. Percorro em selinhos a pele de seus ombros e tronco, sem tirar a outra mão de sua virilha. Busco pelo comprimento de deu membro e o agarro em incentivo. Faço breves e suaves movimentos de vai e vem, masturbando-o por cima da bermuda de praia.

O loiro arfa, soltando ar por cima de mim. Então, de supetão, agarra meus pulsos e troca nossa posição, novamente.
Minhas costas estalam na parede.

- Se divertiu? - ele abre um sorriso de canto, ajeitando o tecido do short - Minha vez.

Sem mais nem menos, suas mãos saem dos meus pulsos e vão direto para minha cintura. Seus lábios devoram meu pescoço, distraindo-me completamente do fato de suas palmas levantarem a saia do vestido e irem até minha bunda.

Eu estava sem calcinha, completamente exposta, já que não tive a chance de comprar uma troca de roupas íntimas antes da viagem. Ele se aproveita disso, apertando e fincando as pontas dos dedos nas minhas nádegas. Arfo, com seus toques, enquanto ele distribui selinhos e chupões do meu maxilar até minha clavícula.