obs: as músicas adicionadas representam o capítulo de alguma forma, então, não estruturei o capítulo para que escutassem durante a leitura. mesmo assim, apreciem como quiserem 🤍
Marinette's pov:
-
Uma semana depois, sem avisar ninguém, chego na escola.
Deveria ter contado que estaria em Londres à Alya, pelo menos. Não sei porquê não fiz.Acho que só mão tinha certeza se era o tipo de informação que eu me orgulharia em compartilhar.
- Mari! - sua voz ecoa pelo meu caminho antes mesmo de eu alcançar seu armário.
- Oi!
Ela sorri.
Vestia uma calça jagger preta e uma regata branca rendada. Simples e sofisticada.- Senti sua falta, você sumiu e nem avisou...
- Desculpa. - ponho a mão atrás do pescoço, sentindo parte da culpa. - Coisas da minha mãe.
Minha resposta a fez curvar os lábios com certa animação.
- É eu vi as reportagens do evento. - assume, parecendo feliz por mim. - Quer dizer que o loirinho novo é um Agreste?
Ah...
Então quer dizer que agora estava explícito a todos minha rivalidade sanguínea entre mim e Adrien.
- Sim. Pois é.
- Sua mãe deve estar pirada. - diz em um tom irônico que escondia um pingo de verdade.
- Ela nem sabe. Não vai ser eu que vou contar.
Na verdade é melhor que não soubesse.
- Isso é ruim?
- Tá de boa. - asseguro, com um sorrisinho forçado, por não saber se realmente era ou não. - Contanto que eu me mantenha longe.
Ela ri, com certo gosto.
- Te conhecendo, quando descobri quem ele era, pensei que você tava faltando porque tinha se matado.
- Qual é... Se eu fosse me matar seria por ter prova na semana que vem. Aliás, anotou a matéria de matemática para mim?
- Não. - responde, simplória. - Pensei que você tinha se matado.
Olho para ela e não contenho uma gargalhada.
- Brincadeira, pode ficar com minhas anotações. - ela entrega um caderno fino de capa florida. - Tô indo fazer História II. Tchau amiga. Me liga hoje a tarde.
- Pode deixar.
Apressadamente, sem mais tempo para enrolações, ela sai balançando sua bolsa.
Viro-me ao meu armário, mantendo total atenção em meu material.
Mentira...
Eu estava observando Luka.
Matricularam-o na escola para que pudéssemos manter o contrato.
É... De longe a pior notícia que eu poderia receber.
Ele estava aqui há uma semana.
E foi por isso que, depois da viagem, eu inventei que estava gripada. Assim, pude faltar por uns dias.Eu só queria evitá-lo ao máximo.
Porém, isso não seria possível.
Pois, ao que parece - como um bom político - ele já estava conquistando as pessoas ao seu redor.Já até vestia a jaqueta do time de futebol da escola, andava acompanhado de garotos populares e era até mesmo candidato à chapa estudantil.
Tudo em uma semana.
Céus...
Ele era como um anjo.Não era de se estranhar que fosse tão bom em ser admirado.
O tipo de garoto adolescente livre de preconceitos, mas que está sempre acompanhado de pessoas perfeitas.
Ajudando a todos e mantendo um sorriso gentil e brilhante em seus lábios.
Era tão convincente que eu quem me sentia uma pecadora por não louvá-lo.
- Eai, Stephen King. - a voz aveludada do loiro me abstém dos meus pensamentos.
Não posso deixar de levar um mini susto com a repentinidade de sua chegada.
- Oi.
Seus olhos fitavam os meus com suavidade.
- Finalmente você apareceu, pensei que estivesse fugindo de mim. - pronuncia como se fosse se sentir orgulhoso se a resposta fosse positiva.
Reviro os olhos.
Por um instante tenho a impressão de que os outros alunos nos observavam como se fôssemos carne fresca em um Coliseu.
Engulo em seco, sentindo uma ansiedade subir por mim.
Assim que o modelo nota minha expressão, olha ao redor.
Isso o fez ganhar uma postura mais ereta e os cantos de seus lábios demonstraram sarcasmo.- Parece que viramos fofoca.
- É. - confirmo, sec, desejando no fundo que ele se afastasse.
- Por que não marcamos uma luta? Acho que pagariam para ver.
Parte de minha tensão se espaire e eu rio.
- Primeira boa ideia que você já deu.
Como se o universo debochasse de mim, Luka passa pelo corredor.
Seus passos suaves, mantidos em uma linha tênue entre presa e predador. O moreno lança-me um olhar intenso, continuando a seguir seu caminho.
Estremeço e sinto meus pelos arrepiarem ao ver que ele me notou.
Adrien vira o rosto e ao vê-lo passar, me questiona com as sobrancelhas erguidas:
- Quem é esse cara? Ele me parece familiar...
- Lorde Couffaine. Ele também tava no palácio.
- Ah. - bufa. A figura do nobre desaparece pelos arredores do corredor, fazendo com que Adrien voltasse a me encarar. - Parece que é bonzinho demais.
Lembro-me vividamente de ter pensado a mesma coisa quando o vi pela primeira vez.
Foi exatamente seu olhar açucarado, seu sorriso contagiante e seus ótimos modos que fizeram-me apaixonar perdidamente por ele.
- É verdade.
- Não fui com a cara dele. - solta, na lata, dando de ombros.
Espanto-me de certa forma com a antítese de suas expressões.
- Sério? Por que?
Ele dá um sorriso de canto e ajeita sua mochila, evidenciando que iria embora.
- Sei lá, bonzinho demais.
Ele se vai, dando de ombros, como se não fosse nada demais.
Entretanto, havia me deixado sem palavras.
Minha feição apagada se ilumina.
Não era comum ouvir esse tipo de comentário a respeito de Couffaine. Por mais bobo que fosse, um simples "Não fui com a cara" significava que eu talvez não fosse a única a possuir opiniões aniquilativas sobre ele.
Não que isso fosse me ajudar em alguma coisa, ou livrar-me do fato de ter que assumir um namoro com o Lorde.
Só... Era reconfortante.
E talvez Adrien Agreste não fosse tão estúpido quanto eu pensava.
\~
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-beijinhossss ❤
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Politicamente Incorreto || Enemies to lovers (Adrienette | Miraculous)
FanfictionAgrestes e Dupain Cheng's são grandes inimigos. Mas isso não impediu Marinette de conhecer o atraente adversário de sua família. Onde Marinette e Adrien são filhos dos maiores candidatos á presidência da França. Ela sempre seguiu as regras de sua f...