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Fiquei por horas cozinhando o almoço do Megumi, assisti televisão e joguei no tablet do Toji.

Assim que olhei no relógio eu vi que estava na hora de buscar Megumi, então eu logo arrumei meu cabelo que estava meio bagunçado e fui buscar a criança.

Não demorou muito e eu já estava na escola, saí do carro e fui até a sala dele, vi uma professora e então fui falar com ela.

- Oi, eu vim buscar o Megumi.

Profª: Desculpa, mas a senhora é quem?

- Sou a babá dele, o pai dele me deixou responsável por buscar ele.

Profª: Desculpa, mas eu não posso liberar ele.

- E por que não? - Megumi apareceu no meu campo de visão e veio me abraçar.

Megumi: Tia, olha o coelhinho. - Ele me mostrou um desenho pintado.

- Nossa que lindo, seu pai vai gostar de ver.

Profª: Eu vou ter que pedir para a escola entrar em contato com o senhor Toji.

- Tá, só vão rápido com isso. Tenho que dar o almoço dele e remédio.

Ela pegou o telefone e ligou para Toji, enrolou só para depois de um ano perguntar se ele autorizava eu levar Megumi. Toji concordou e eu peguei o pequeno no colo.

- Finalmente, achei que ia sair de lá nunca. - Percebi que ele estava meio inquieto e cabisbaixo. - O que aconteceu?

Megumi: Sabe tia, hoje na escolinha tinha uma festinha, eles pintaram o rosto de coelhinho e dançaram.

- Que legal, e você dançou muito?

Megumi: Não. - Ele suspirou.

- E por que não?

Megumi: Porque eu não tinha par para dançar, aí eu tive que ficar na cadeirinha e não deixaram eu pintar o rosto.

- Por que fizeram isso!? Bom, então nós vamos fazer a festa do coelho legal. - Vi ele se animar.

Megumi: Festa do coelho legal? - Ficou em dúvida.

- É uma festa onde aparece um coelho gigante, e nós comemos os doces e fazemos brincadeiras, o melhor de tudo é que pintamos o rosto. Quer participar?

Megumi: Sim, eu quero. - Vi ele se animar.

- Bom, então vamos comprar os preparativos. - Fomos até uma loja de fantasias.

Na loja eu achei uma fantasia enorme de coelho, comprei com o cartão do Toji e pedi para entregarem no apartamento dele. Aproveitei e comprei tinta para face, e alguns pincéis.

Depois passei em um mercado, comprei chocolate, chantilly e bombons. Voltamos para a casa e eu fui arrumar comida para o Megumi enquanto ele trocava de roupa.

- Pequeno, já terminou? - Falei um pouco alto para ele escutar.

Megumi: Não tia, ainda não.

- Tá. - Ouvi a porta abrir e um homem loiro me encarar.

Nanami: Quem é você?

- Eu quem pergunto, você está invadindo a casa de um morador!

Nanami: Bem eu, agora me diga. O que quer aqui?

- Você que tem que responder, chega entrando assim na casa dos outros e exige algo.

Nanami: Essa casa nem sua é!

- Exatamente, mas eu tenho permissão para ficar aqui por enquanto.

Nanami: Toji permitiu uma mulher na casa dele? Ele deve ter batido a cabeça.

Toji Fushiguro - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora