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No caminho, Megumi foi cantando uma musiquinha do rádio. Ele estava na cadeirinha dele no banco de trás e eu na frente, olhando a rua.

Quando chegamos, eu peguei Megumi no colo e esperei Toji. Entramos no restaurante e fomos até uma mesa.

Coloquei Megumi em uma cadeira do meu lado, eu sentei de frente para Toji.

Garçom: Com licença, aqui estão os cardápios. Qualquer dúvida, é só me chamarem.

Toji: Filho, vai querer o quê?

Megumi: Papai, eu quero batatinha.

- Quer batata frita?

Megumi: Sim, tia.

- E o que mais?

Megumi: Só isso.

- Oloco, mas isso não é papá.

Megumi: Tá bom, mas eu não sei o que eu quero.

- Olha, tem uma sopa de legumes e um prato de arroz com batatas. Qual vai querer? - Olhei no cardápio infantil.

Megumi: Quero arroz e batatinha, e carne.

Toji: Ok, vai querer suco de que?

Megumi: Suco de laranja.

Toji: E você, Kira? Vai querer comer o que?

- Pode ser esse aqui. (Pensem em algo que gostem muito)

Toji: E suco?

- Quero de maracujá.

Toji: Ok, vou fazer nossos pedidos. - Ele chamou o garçom e foi dizendo tudo o que queríamos.

Garçom: Muito bem. Aguardem alguns minutos até ficar pronto.

Toji: Está bem, obrigado.

Megumi: Cadê minha comida, papai?

Toji: Filho, sua comida está sendo preparada.

Megumi: Muito chato, eu não quero esperar. - Ele cruzou os braços e ficou emburrado.

- Baby Megumi, por que não vai brincar no parquinho por enquanto? - Apontei e ele olhou, vendo um parquinho para crianças.

Megumi: Eu posso ir lá?

- Ele pode? - Olhei para Toji, que me olhava sorrindo - Ei... - Balancei as mãos na frente do rosto dele, fazendo ele acordar pra vida.

Toji: Am? O que?

- Megumi pode ir lá brincar no parquinho?

Toji: Você deixou?

- Estou perguntando a você, vai que você não gosta.

Toji: Pode ir sim, só voltando na hora de comer.

- Então vamos, vem. - Levantei e segurei na mão dele, fomos até a área do parquinho - Megumi?

Megumi: Oi tia?

- Não é pra ficar dando bola para estranhos, não siga as crianças e nem adultos que te chamarem. Não aceite nenhum tipo de comida que te oferecerem e qualquer coisa, você me grita.

Megumi: Tá bom, tia. Eu não vou fazer nada disso.

- É isso aí, prova que você é um menino obediente.

Fiquei olhando ele ir até o parquinho e tirar os sapatos para pisar nos tapetes. Depois, voltei para a mesa em que estávamos e Toji estava comendo pão.

Toji: Que negócio bom. - Ele passava um negócio no pão e comia.

- O que é isso?

Toji: Creme de abacate com mel.

Toji Fushiguro - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora