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— Descobri quem vazou os vídeos

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— Descobri quem vazou os vídeos. — disse Freddy se sentando ao meu lado na mesa do refeitório.

— Quem?

— Peter. — disse Freddy e eu respirei fundo.

— O dono da festa? — perguntou Hina e Freddy concordou.

— Eu vou matar esse desgraçado. — disse batendo minha mão na mesa e olhando para todos no refeitório, procurando Peter.

— Não é melhorar falar pro seu irmão dar um jeito nele? — perguntou Freddy e eu o olhei.

— O máximo que Bailey vai fazer é rir da minha cara, eu mesma vou resolver isso e vai ser agora. — disse me levantando, quando vi Peter sentando em uma das mesas do refeitório com seus amigos idiotas.

— Any, não vai fazer nada estúpido... — escutei a voz da Hina, mas não dei atenção, e comecei a andar em direção ao babaca.

Quando estava próxima a mesa, vi seus amigos me notarem, e cutucaram Peter para me ver. Tenho certeza que minha expressão não é das melhores.

Eles estavam rindo, rindo de mim.

Quando cheguei na mesa, parei em frente de Peter e espalmei minha mão na mesa, fazendo as pessoas que estavam no refeitório ficarem em silêncio, e senti que algumas pessoas estavam prestando atenção em mim, mas nesse momento eu não podia me importar menos.

Peter me olhou com um sorrisinho no rosto irônico. Tenho certeza que já sabe que eu sei que foi ele quem espalhou o vídeo, mas eu vou fazer questão de arrancar o sorriso idiota do seu rosto.

— Já fez um show na minha casa, vai fazer outro aqui também? — disse malicioso e com a ironia sempre presente no seu tom de voz, fazendo todos seus amigos soltarem um risinho, além de algumas pessoas do refeitório.

— Foi você que espalhou o vídeo? — perguntei respirando fundo e tentando não enlouquecer.

— Fui, mas não era isso que você queria? Atenção? — disse rindo, e eu o olhei com ódio. — Porque quem faz esse tipo de coisa, com certeza é para chamar atenção, e eu só te ajudei a conseguir ela mais rápido.

— Você acha que eu sou o que? Hein? — disse apertando minhas mãos em punhos e me segurando para não quebrar todos os dentes dele aqui mesmo.

— Sinceramente... — disse se levantando, e por conta da nossa diferença de altura, abaixou um pouco o rosto para ficar cara a cara comigo, me olhando diretamente nos meus olhos, e percebi que estava tentando me intimidar. — Uma vadia. — disse, fazendo alguns murmuros se espelhar pelo refeitório.

— Está vendo isso aqui? — apontei para meu nariz, que ainda estava com o curativo, e seu cenho franziu em confusão, não entendendo do que eu estava falando. — O seu vai ficar igual.

Apertei meu punho direito, e acertei o nariz dele com força.

Ele deus uns passos para trás e colocou a mão no nariz, murmurando de dor, enquanto eu via sangue escorrer do seu nariz, e senti meu punho doer.

I Hate You ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora