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Para Any, Noah é apenas um badboy esteriotipado e que a irrita profundamente com seus comentários maliciosos e cobertos de ironia. E Noah sabe que a paciência de Any é curta, e por isso ele ama provocar ela.
história feita...
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Quando o carro parou em frente a minha casa, me virei para Noah e dei um beijo de despedida nele.
— Tchau. — eu disse quando separei nossas bocas, com um sorriso nos meus lábios.
— Tchau. — ele disse, também sorrindo.
Desci do carro, me preparando mentalmente para a bronca por não ter dito onde eu iria. Não sei se meu pai está em casa, mas ele provavelmente está.
Entrei em casa, enquanto escutava o carro do Noah se afastar.
— Onde estava? — escutei a voz do meu pai me perguntando assim que entrei em casa. — E porque está com a roupa toda molhada?
Eu não sabia se dizia a verdade, porque se eu dissesse que estava com Noah, ele iria ficar muito bravo. Mas eu também não podua mentir pra sempre sobre o fato de eu estar namorando o Noah agora, e eu também não vou deixar ele controlar minha vida e com quem eu me relaciono.
— Eu sai. — eu disse respirando fundo, sentindo meu coração acelerar em adrenalina antes de eu falar as seguintes palavras. — Sai com meu namorado.
Meu pai me olhou sério, mas eu estava decidida.
— Namorado? — ele perguntou parecendo começar a se irritar.
— Sim.
— E quem seria seu namorado?
Fiquei em silêncio por alguns segundos, me preparando para falar.
— Noah. — eu disse e vi ele se levantar da onde estava sentado.
— O que? — perguntou desacreditado. — Você está fazendo isso pra me irritar? É isso?
— Não, eu estou namorando com ele, porque eu gosto dele. — falei começando a me irritar também.
— Garanto que ele está fazendo isso pra me atingir. Ele e sua família de merda. — respirei fundo, me controlando para não falar nada que me colocasse em mais problemas.
— O mundo não gira ao seu redor. — eu disse exaltando um pouco a minha voz.
Balancei minha cabeça em negação, e comecei a andar em direção as escadas para ir pro meu quarto.
— Eu não permito esse relacionamento. — meu pai disse e eu o olhei irritada.
— Você não tem como controlar isso. — eu disse o olhando.
— Você está de castigo. — ele disse com a voz alterada e eu revirei meus olhos.
— Isso não vai adiantar nada. — eu disse e vi minha mãe aparecer na sala.
— O que está acontecendo? — perguntou ela olhando para meu pai, que estava com a respiração ofegante e vermelho de raiva.
— A sua filha agora está dando uma de rebelde. — ele disse irritado apontando o dedo pra mim.
