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A gincana de hoje seria torta na cara, com perguntas aleatórias que podem ser sobre qualquer coisa

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A gincana de hoje seria torta na cara, com perguntas aleatórias que podem ser sobre qualquer coisa. Havia duas filas, e no centro onde as duas filas se encontravam, tinha um coordenador e uma mesa cheia de tortas atrás do mesmo.

Estava ficando mais próxima da minha vez, e cada vez que alguém levava torta na cara eu dava risada.

Vi uma movimentação estranha na outra fila, o que me fez desviar meu olhar das duas pessoas a frente respondendo a pergunta, e vi que quem estava fazendo o tumulto na outra fila era Noah.

De primeira, não entendi o que ele estava fazendo. Mas não demorou muito para mim conseguir entender. Ele estava achando o lugar certo para ir comigo.

Ele notou que eu o olhava e abriu um sorriso como se me desafiasse.

Eu vou amar sujar sua cara com o chantilly.

Quando chegou nossa vez, fiquei um pouco nervosa. Eu não gostaria de perder para o Noah.

— Qual o céu que não tem estrelas? — ouvi o coordenador perguntar e eu franzi o cenho.

Minha mente demorou para raciocinar. Demorou tempo o suficiente para Noah responder antes de mim.

— O céu da boca. — ele respondeu me olhando com um sorriso, como se fosse a pessoa mais inteligente do mundo.

— Acertou. — disse o monitor e Noah sorriu mais ainda, se aproximando da mesa e pegando um dos pratinhos que tinha o chantilly.

Ele se aproximou de mim, sempre mantendo o maldito sorrisinho idiota no rosto.

— É uma pena ter que sujar seu rostinho lindo, coisa cruel e linda. — ele disse e no segundo seguinte, fechei meus olhos quando esfregou o chantilly no meu rosto inteiro.

Ele colocou o pratinho no meu queixo, e subiu até onde começava meu cabelo. Senti chantilly até dentro do meu nariz.

Quando afastou o pratinho, rapidamente passei minha mão pelo meu rosto, para tirar o excesso de chantilly. Olhei para ele, que me olhava divertido.

Cerrei meus olhos, e voltei para o fim da fila, assim como ele. Eu não saio daqui até conseguir sujar todo seu rosto. Infelizmente eu sou uma pessoa muito competitiva.

Não demorou muito para chegar nossa vez novamente, e dessa vez eu estava com sangue nos olhos, enquanto Noah só sabia me olhar sorrindo.

— Uma raça de cachorro com a letra L? — perguntou o coordenador e tentei pensar o mais rápido possível.

Felizmente essa foi uma pergunta fácil para mim que amo cães.

— Labrador. — falei mais rápido que o flash e rapidamente peguei o pratinho para fazer minha vingança.

Dessa vez foi minha vez de sorrir.

Me aproximei de Noah, e vendo que ele ainda tinha o sorrisinho no rosto. Eu rapidamente virei o prato no seu rosto e subi direto para seu cabelo, sujando o mesmo com gosto.

I Hate You ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora