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Parei em frente a porta da casa de Noah e respirei fundo antes de tocar na campainha

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Parei em frente a porta da casa de Noah e respirei fundo antes de tocar na campainha. Ele me mandou a localização da sua casa por mensagem, e mesmo não querendo, aqui estou eu.

Esperei um pouco, e comecei a me irritar quando ninguém abriu a porta. Toquei novamente na campainha, enquanto batia meu pé no chão impaciente.

Se Noah se esqueceu que eu viria hoje, eu mato ele.

Quando eu ia desistir, ouvi passos e a maçaneta girar. A porta abriu revelando Noah parado me olhando sem camisa. Qual o problema dele? Sério, ele sabia que eu iria vir, não podia colocar uma camisa?

Percebi que estava olhando muito mais do que deveria para seu tronco, quando escutei sua voz me tirando de meus nevaneios.

— Demorou. — ele disse e eu desviei o olhar para seu rosto.

— Eu demorei? Você demorou para abrir a porta. — eu disse e ele deu de ombros.

Abriu espaço para mim entrar em sua casa.

— E será se não tem como colocar uma camiseta? — perguntei irritada e desconfortável comigo mesma por gostar da visão que eu tinha.

— Por que coisa cruel? Vai dizer que não gosta do que vê? — perguntou e escutei a porta ser fechada, me fazendo olhar para ele, que tinha um sorriso malicioso no rosto.

— Não. Não gosto. — menti.

Noah pode até ser um pouco bonito, mas não posso me esquecer o quanto ele é idiota, e a personalidade de alguém vale mais do que qualquer rostinho ou corpinho bonito.

— Só vou colocar uma camiseta porque eu estou me sentindo desconfortável com você me olhando como se fosse me devorar. — ele disse e eu o olhei com tédio. — Fica a vontade.

Saiu da minha vista quando entrou em um corredor, provavelmente indo para seu quarto colocar uma camiseta.

Olhei em volta da sala, vendo umas fotos fotos na estante que tinha ali. Em um dos quadros tinha Noah e sua irmã, Emily, que particularmente, é a única pessoa dessa família que eu realmente gosto. Da última vez que eu vi ela ela tinha apenas 5 anos, hoje ela deve ter uns 11 anos.

Também tinha fotos do pai e da madastra de Noah. Eu odeio essa mulher, ela tá mais pra bruxa. Me lembro como se fosse ontem quando ela me chamou de pirralha piolhenta apontando o dedo na minha cara com aquelas unhas postiças enormes. Espero que ela não esteja aqui agora.

Noah voltou, e eu parei de olhar as fotos para olhar pra ele.

— Seu pai, ou a Verônica está aqui? — perguntei olhando envolta da sala.

— Não, somos só nos dois. — disse malicioso e eu cerrei os olhos na sua direção.

— Idiota. — disse revirando os olhos. — Vamos logo fazer o trabalho.

I Hate You ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora