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— Para onde estamos indo? — perguntei curiosa pela milésima vez

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— Para onde estamos indo? — perguntei curiosa pela milésima vez.

Já faz uns vinte minutos que estamos dentro do seu carro e Noah se recusa a me dizer para onde está me levando. Eu sou uma pessoa extremamente ansiosa e o que ele me disse despertou minha curiosidade.

— Já falei, você vai ver quando chegarmos. — ele disse e eu suspirei, desistindo de perguntar.

Minhas mãos estavam em cima do meu colo, enquanto eu mexia nelas como se isso fosse ajudar a aliviar a ansiedade em meu peito.

Senti o olhar de Noah em mim por alguns segundos, depois voltou a olhar para estrada.

— Você estava com ciúmes, coisa cruel e linda? — perguntou e eu olhei pra ele, vendo que se segurava para não sorrir.

— É claro que não. — eu neguei revirando meus olhos, mesmo sabendo que isso era mentira.

— Tem certeza? — ele perguntou novamente me olhando.

— Cala a boca e dirige. — eu disse empurrando seu ombro de leve, o vendo rir e voltar a focar seus olhos na estrada.

— Sabia que você fica bonita com ciúmes? — ele disse e eu bufei.

— Eu não estava com ciúmes, merda. — eu disse irritada colocando uma mecha do meu cabelo atras da orelha. — E você?

— Eu o que? — perguntou de volta.

— Você estava com ciúmes. — eu afirmei, notando que minha irritação já havia passado.

Noah umedeceu seus lábios, enquanto eu o analisava.

— É, quase isso. — ele disse e eu arqueei uma sombrancelha, surpresa por ele admitir. — Tenho que ficar atento com os urubus que ficam te rodeando.

Uma risada saiu da minha garganta.

— Você está me chamando de carniça? — eu perguntei fingindo estar brava, mas o sorriso no meu rosto me entregava.

— Minha carnicinha cacheada. — ele disse e eu neguei com a cabeça.

— Idiota. — eu disse batendo no seu ombro.

Ficamos em silêncio, mas não era um silêncio desconfortável. Muito pelo ao contrário, estava sentindo uma boa sensação com ele.

Minutos depois, o carro estacionou e eu curiosa olhei pela janela vendo o lugar em que estávamos. O que me pareceu ser um estacionamento por conta dos diversos carros, mas eu não sabia que lugar exatamente era. Ficava em uma estrada de terra e tinha bastante árvores em volta e o lugar era bem fresco.

Descemos do carro e Noah o trancou, depois veio ao meu lado e segurou minha mão, o que fez instantaneamente meu coração disparar com essa ação sua.

— Que lugar é esse? — perguntei olhando em volta e tinha uma boa quantidade de pessoas, que pareciam ser turistas.

— Minha mãe me trouxe uma vez aqui, um mês antes dela... — disse com sua expressão ficando mais triste, mas logo se recompôs. — Mas hoje não é um dia de tristeza, muito pelo ao contrário.

I Hate You ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora